terça-feira, 31 de maio de 2011

Foto mostra onde termina a atmosfera terrestre e começa o espaço

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta terça-feira a foto tirada por astronautas da ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) que deixa claro onde termina a atmosfera do planeta Terra e começa o espaço.
A imagem foi tirada quando o ônibus espacial Endeavour ainda se encontrava acoplado à ISS. A nave atualmente faz o caminho de retorno à Terra.
O pouso será nesta quarta-feira (1º de junho), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), e está previsto para a 1h35 (horário de Brasília).

Nasa
Imagem tirada por astronautas quando o ônibus espacial Endeavour ainda se encontrava acoplado à ISS
Imagem tirada por astronautas quando o ônibus espacial Endeavour ainda se encontrava acoplado à ISS         

Site de planetas em tempo real mostra fases da Lua e do Sol



Site, que já mostrava planetas em tempo real em três dimensões, agora permite visualização da posição da lua em todas as suas fases. Foto: Reprodução Site, que já mostrava planetas em tempo real em três dimensões, agora permite visualização da posição da lua em todas as suas fases
Foto: Reprodução

Luís Henrique Vieira
O Solar System Scope (SSS), site criado por fãs de astronomia eslovacos e que mostra o espaço em 3D em tempo real, ganhou uma nova ferramenta. Chamada de The Season Scope, ela disponibiliza um telescópio que permite visualizar as estações e temporadas do Sol e da Lua (fase lunar) com detalhes. Isso quer dizer que agora é possível ver a posição lunar e solar atual a partir de 25 cidades do mundo com diversas informações em tempo real. Se você quer saber as posições em uma cidade que não consta na lista, é preciso apenas inserir as coordenadas geográficas da cidade para obter os dados.
Confira mais imagens do site clicando aqui
Essas informações incluem a posição do nascer do sol, do por do sol, fases lunares, duração do dia e outras, em gráficos. A ferramenta ainda mostra outros dados relacionados com o assunto, como: "Você sabia que quando a Lua está cheia, ela está diretamente oposta ao Sol?", "Você sabia que a Lua está no céu durante o dia e em algumas noites não vemos nenhuma Lua?".
O SSS tem agora sua versão paga - a Desktop Gadget. Ela pode ser baixada por US$ 12 e inclui também um "relógio natural" baseado no Sol, mais informações processadas graficamente (área iluminada da Terra e estações), e permite ver como vários astros funcionam ao mesmo tempo.
O líder da equipe do SSS, Mito Sadlon, disse ao Terra que as novidades são baseadas em ideias do designer gráfico do site. "Ele sempre quer saber as fases da Lua, se ela é visível ou quando será o por do sol. Procuramos por algo similar na web, mas só existiam tabelas feias", afirmou Sadlon.
Entre as novidades que estão por vir, Mito adiantou com exclusividade ao Terra que a versão em português está muito próxima de ser lançada. O idioma foi escolhido exatamente pela popularidade da ferramenta no Brasil. "Os brasileiros são nossos favoritos. São muitas reações positivas e já há gente usando o sistema na escola", disse Sadlon, se referindo ao objetivo inicial do SSS.
No futuro, o Telescópio poderá ser acoplado a qualquer outro site, aumentando a popularidade da "ferramenta de educação", promete a equipe.

O endereço do site é solarsystemscope.com

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5152053-EI12884,00-Site+de+planetas+em+tempo+real+mostra+fases+da+Lua+e+do+Sol.html

Nasa encerra a missão Endeavour

Depois de mais uma missão bem-sucedida no espaço, o ônibus espacial Endeavour se desligou da Estacão Orbital Internacional (ISS) e iniciou a viagem de volta à Terra na madrugada deste segunda-feira. Esta foi a última viagem da missão Endeavour, iniciada em 1992 e que teve como um dos grandes êxitos, a correção das lentes do telescópio Hubble, em 1993. A desacoplagem ocorreu na madrugada  de ontem (horário de Brasília). A estação, uma mega estrutura de aço, está posicionada a 346 quilômetros da Terra, sobre a Bolívia. “O Endeavour está de volta à Terra.  “Bons ventos e mares calmos, pessoal”, disse Ron Garan, um dos astronautas . “Obrigado Ron”, respondeu o comandante Mark Kelly.

Na 25ª e última viagem ao espaço, o ônibus espacial transportou um equipamento de 2 bilhões de dólares -  Espectômetro Alfa
DivulgaçãoAstronautas da Endeavour fotografam anoitecer na Estação Orbital. No horizonte, o contorno da TerraAstronautas da Endeavour fotografam anoitecer na Estação Orbital. No horizonte, o contorno da Terra
Magnético (AMS, na sigla em inglês) -, para experiências científicas. Com o equipamento terá início uma série de pesquisas que irão ajudar os cientistas a estudar a formação do universo, procurar evidências de matéria escura, assim como investigar a antimatéria. O equipamento tem  capacidade de captar até 40 milhões de partículas diariamente.

De acordo com a agência espacial dos Estados Unidos, Nasa, nesses onze dias os astronautas fizeram quatro caminhadas no espaço, fazendo também pequenos consertos no laboratório internacional.

Após o pouso nesta quarta-feira, na  Florida, o ônibus irá diretor para um museu em Los Angeles, onde poderá ser visitado pelo público.  Com o fim da missão Endeavour, o único ônibus espacial em atividade da frota da Nasa será o Atlantis, que deverá fazer a última missão em julho. De acordo com a BBC, “após o final dos 30 anos do programa de ônibus espaciais, a Nasa deverá usar as cápsulas Soyuz, da Rússia, para levar seus astronautas para a Estação Espacial Internacional. Além disso, várias companhias comerciais americanas também devem participar das viagens espaciais a partir do meio da década.”

Enquanto isso – informa a BBC - “a Nasa vai comprar assentos nestes “táxis” de astronautas.” Com essa iniciativa, a Nasa espera economizar dinheiro enquanto constrói “um Sistema de Lançamento Espacial capaz de viajar além da Estação Espacial Internacional, para a Lua, asteroides e para Marte”.

 Nestas três décadas, dois grandes tragédias foram registrados. A primeira em janeiro de 1986, quando Challenger explode pouco tempo depois da decolagem, matando sete astronautas morrem. O segundo, em fevereiro de 2003, quando o Columbia desintegra-se durante a reentrada na atmosfera, matando sete astronautas.

FONTE: http://tribunadonorte.com.br/noticia/nasa-encerra-a-missao-endeavour/183323

sábado, 28 de maio de 2011

A lua tem agua !




A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado, de acordo com estudo que analisou amostras de magma contido dentro de pequenos cristais, trazidos da missão Apollo 17, há quase 40 anos.

A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua. Nela, um impacto gigante de um corpo celeste do tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos fundidos deste impacto formaram a Lua. No entanto, o grande impacto teria que ter gerado altas temperaturas, o que conflita com a nova descoberta de água no interior lunar.

“Nossos dados não excluem completamente a teoria do impacto. Só que ele não permite o alto teor de água lunar que descobrimos, já que a Lua seria o resultado da fusão quase total do material que entrou em órbita após o impacto. Porém, no vácuo do espaço, este material ficaria completamente desidratado”, explicou ao iG Erick Hauri, geoquímico do Carnegie Instituto e um dos autores do estudo publicado hoje (26) no periódico científico Science.

O mais surpreendente do estudo é que há mais semelhança entre a Lua e a Terra do que o esperado. Os resultados da análise mostram que a Lua é o único objeto em nosso Sistema Solar com teor de substâncias voláteis em seu interior tão semelhante ao manto superior da Terra.  

As pequenas amostras – a maior amostra de magma lunar mede 30 micrometros, menos que o diâmetro de um fio de cabelo - vieram de uma área da Lua, que tinha composição similar ao manto superior da Terra. Isto quer dizer que o nível da água no magma da Lua é semelhante ao encontrado no magma da Terra, mais especificamente nos vulcões das grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, que se originam do afastamento das placas tectônicas - os vulcões mais produtivos da Terra.

“A água desempenha um papel importante no comportamento tectônico de superfícies planetárias, o ponto de fusão de interiores planetários, bem como a localização e estilo de erupção de vulcões do planeta”, disse Hauri.
Pólo sul lunar
O novo estudo dá ainda uma nova guinada sobre a origem do gelo detectado em crateras nos pólos lunares. No ano passado, a missão LCROSS encontrou gelo em crateras no pólo sul lunar. O estudo afirmava que a água teria vindo de fora da Lua, a partir de um cometa. No entanto, com a descoberta de que há muita água no interior da Lua, o gelo poderia vir do magma.

“Durante os eventos vulcânicos, há uma quantidade significativa de gás removido, por exemplo, a nova erupção na Islândia, a nuvem de gás veio de remoção de gás do interior da Terra. Portanto, ocorre transferência significativa do interior para a superfície, e o gás é condensado devido à baixa temperatura na superfície, se transformando em gelo”, disse ao iG Alberto Saal do departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Brown e que também participou do estudo.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

Recentemente, a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado.
planeta-x
Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular.
O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e que estaria sendo causado pela interferência gravitacional de algum outro corpo celeste. Essas perturbações levaram à descoberta de Netuno em 1846 por Adams e pelo francês Urbain Le Verrier.
Mais tarde, o termo voltou à tona depois que Le Verrier percebeu que havia mais alguma coisa que interferia nas órbitas, tanto de Urano como de Netuno e atribuiu essa alteração à presença de outro objeto desconhecido, o planeta-x.
No começo do século 20, os astrônomos Percival Lowell e Willian Pickering chegaram a propor a possibilidade da existência de sete planetas que pudessem influenciar nas órbitas de Urano e Netuno. Os planetas foram denominados como O, P, Q, R, S, T e U. Com exceção de "P", todos os outros foram descartados e Lowell passou a chamá-lo, naturalmente, de "planeta-X". O público adorou o termo, que ficou mundialmente conhecido.
Lowell devotou grande parte de seu tempo na busca do planeta-x até que em 1930 conseguiu descobri-lo, batizando o de Plutão.
A partir de 1977, novas descobertas foram feitas na região da órbita de Plutão e dezenas de outros objetos foram ali encontrados, entre eles o planeta-anão Éris, que antes de ser batizado também recebeu a denominação "planeta-x".
Lotada de corpos gelados, a região onde Plutão se encontra é chamada de Cinturão Kuiper e alguns pesquisadores acreditam que ali possa existir um objeto ainda maior que o planeta-anão Éris, cujo tamanho possa ser similar a Mercúrio ou Marte. Alguns modelos matemáticos sugerem que a existência desse objeto poderia explicar algumas características bem incomuns observadas no Cinturão. Esse objeto também é chamado de planeta-x.
Como você pode ver, o termo planeta-x é dado informalmente a qualquer planeta ou asteroide hipotético e não se refere a um objeto em particular.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o "planeta-x", explique aos seus colegas. Aprendendo, eles não passarão vergonha quando discutirem o assunto em uma roda de amigos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Nasa flagra meteoro mais brilhante em 3 anos


SÃO PAULO – Um meteoro com o diâmetro de uma pessoa foi flagrado ao cruzar a atmosfera sobre o estado americano da Georgia.

Os astrônomos do Centro de Vôo Espacial Marshall, da Nasa, gravaram o evento, considerado o mais brilhante já visto em quase três anos de funcionamento de sua rede de observações.

No dia 20 de maio, à 21h47 (hora local), um fragmento de 1,8 m de diâmetro de um cometa desconhecido entrou na atmosfera a cerca de 106 km sobre a cidade de Macon.

Viajando a 138 km/h, ele possuía uma força de impacto equivalente a algo entre 500 e mil toneladas do explosivo TNT. O objeto não chegou a se chocar com o solo graças ao atrito sofrido na atmosfera que o desintegrou a 61 km acima da cidade de Villa Rica.

O meteoro foi rastreado por duas câmeras da Nasa que cobrem todo o céu - uma localizada em Chickamauga e a outra no Museu de Ciência de Tellus, em Cartersville, ambas cidades da Georgia.

Nasa divulga imagem de erupção do vulcão islandês Grimsvötn

Um dos vulcões mais ativos da Islândia, o vulcão Grimsvötn, entrou em erupção no último sábado e sua nuvem de fumaça chegou atingir 15 quilômetros de altura. A imagem foi captada pela passagem do satélite Terra da agência espacial americana, Nasa, e divulgada pelo órgão nesta segunda-feira.

Na imagem é possível observar uma pluma circular formada pelas cinzas vulcânicas resultante da atividade do Grimsvötn.

Os principais aeroportos da Islândia estão sofrendo restrições. Companhias escocesas e inglesas anunciaram o cancelamento de pelo menos 86 voos até a manhã desta terça-feira. Os ventos fortes estão espalhando as cinzas do vulcão novamente em direção ao norte da Europa.

O mesmo problema ocorreu no ano passado quando o vulcão islandês Eyjafjallajökull entrou em erupção e por vários dias uma densa fumaça pode ser observada no céu, o que prejudicou diversos aeroportos do norte europeu.

Autoridades e especialistas estimam que a atividade do vulcão Grimsvötn deva durar aproximadamente uma semana ou duas, mas não acreditam no mesmo impacto causado pelo Eyjafjallajökull meses atrás.

Crédito: Nasa. 
fonte: http://www.painelglobal.com.br/direto.php?tit=Nasa_divulga_imagem_de_erupcao_do_vulcao_islandes_Grimsv%F6tn&id=dat_20110523-200658.inc&tf=1306192018

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Planetas sem orbitas

Planetas sem órbita foram descobertos no centro da Via Láctea. Este novo tipo de planeta vaga livre pelo espaço, sem estar no campo gravitacional de nenhuma estrela. Os astrônomos acreditam que este tipo de planeta seja mais comum que estrelas na galáxia NASA/JPL-Caltech

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Endeavour


A viagem de dois dias ao entreposto orbital terminou na madrugada de quarta-feira enquanto nave e estação flutuavam 350 km acima do nordeste do Chile.

O comandante Mark Kelly manipulou com cuidado os jatos de manobra para acoplar a Endeavour no porto de atracamento do módulo Harmony da estação. Após se certificar de que os pontos de contato entre as duas estruturas estão hermeticamente selados, Kelly e seus cinco colegas de tripulação entrarão a bordo da estação para iniciar uma missão conjunta planejada para durar 16 dias.

O Endeavour teve que cancelar a primeira data de lançamento por um problema com dois aquecedores da unidade de potência auxiliar (APU) no dia 29 de abril. Posteriormente, no dia 2 maio, data anunciada pela Nasa para a nova decolagem, foi adiada outra vez por problemas técnicos.

A missão. A nave chega à ISS dois dias depois do lançamento para uma estadia que deve durar 16 dias. Dezesseis nações são parceiras no projeto da Estação Espacial de US$ 100 bilhões.

O plano da Nasa depois do fim do programa de ônibus espaciais é fazer com que os astronautas americanos sejam transportados até a Estação Espacial Internacional por meio da nave Soyuz, da Rússia, talvez até a metade da atual década (o serviço prestado pela Rússia custa US$ 51 milhões por astronauta para os Estados Unidos). Eventualmente eles pretendem contar com naves europeias e japonesas também. Depois, a Nasa deve começar a usar os serviços de companhias privadas nas suas viagens para o espaço. Atualmente as empresas particulares cobram US$ 63 milhões por passagens para 2014.

Além disso tudo, a Endeavour ainda leva para a ISS um aparelho de US$ 2 bilhões que os cientistas esperam que esclareça parte dos mistérios envolvidos na chamada matéria escura. O aparelho é chamado Espectrômetro Alfa Magnético (AMS) e deverá analisar raios cósmicos de alta energia, sendo o primeiro a olhar detalhadamente para esse tipo de matéria no espaço.

Além de instalar o AMS do lado de fora da ISS usando braços robóticos, a equipe da Endeavour tem quatro caminhadas espaciais planejadas para ajudar a Estação Espacial a se preparar para o fim do programa de ônibus espaciais.

O ônibus também entrega uma plataforma carregada com grandes peças de reposição, na esperança de manter a estação em funcionamento por mais 10 anos. O carregamento inclui duas antenas de comunicações de banda-S, um tanque de gás de alta pressão, o sistema robótico canadense Dextre e escudos para proteger a ISS de micrometeoritos.

Após o retorno do Endeavour, as atenções da Nasa se voltarão para o lançamento do Atlantis, que está previsto para o dia 28 de junho. Esse será o 135º e último lançamento de ônibus espacial da agência espacial norte-americana.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Endeavour

A construção do Endeavour começou em 1987 com o objetivo de substituir o Challenger, destruído durante um acidente em 1986. Peças sobressalentes das estruturas do Discovery e do Atlantis foram usadas na sua construção. A decisão de construir o Endeavour foi preferida à alternativa de reaparelhar o Enterprise porque o custo era menor.

Endeavour foi lançada pela primeira vez em 1992 e teve como primeira missão interceptar e relançar um satélite que saíra da rota padrão. Em 1993 fez sua primeira missão de serviço ao Telescópio Espacial Hubble.

O Endeavour saiu de serviço por oito meses em 1997 para reajustes, incluindo a instalação de uma nova escotilha pressurizada. Em dezembro de 1998, ela entregou o módulo da Estação Espacial Internacional.

O nome do vaivém espacial Endeavour foi dado em homenagem ao navio Endeavour comandado pelo navegador inglês James Cook na sua viagem de exploração do Oceano Pacífico no século XVIII O nome também é uma homenagem a outro Endeavour, o módulo de comando da Apollo 15.
caracteristicas
                                                                    Endeavour na plataforma de lançamento OV-105
País EUA
Status Ativo
Primeiro Vôo STS-49
7 de maio de 1992
Último Vôo STS-134
10 de maio de 2011
Número de Missões 22
Tripulantes 142
Tempo em órbita 251 dias
Número de órbitas 3.964
Distância percorrida 166.003.247 km
Satélites lançados 3
Acoplagens na Mir 1
Aclopagens na ISS 9

Outros ônibus espaciais:



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cientistas americanos procuram sinais de vida em 86 planetas


(AFP / Terra) Um radiotelescópio localizado na zona rural da Virgínia Ocidental começou a pesquisar sinais de vida alienígena em 86 planetas com condições atmosféricas semelhantes às da Terra, disseram astrônomos americanos nesta sexta-feira.

O telescópio gigante começou a apontar para cada um dos 86 planetas, a partir de uma lista de 1.235 possíveis planetas previamente identificados pelo telescópio Kepler, da Nasa, e irá coletar informações de cada um deles 24 horas por dia.

"Ainda não estamos certos de que todas esses planetas são habitáveis, mas eles, com certeza, são lugares muito bons para se procurar por extraterrestres", disse o estudante da Universidade de Berkeley (Califórnia), Andrew Siemion.

A missão é parte do projeto Pesquisa por Vida Inteligente Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês), que foi lançado em meados dos anos 80. No mês passado, no entanto, o SETI anunciou que iria interromper projetos estimados em 50 milhões de dólares devido à déficits orçamentários.

Astrônomos esperam agora pelo Telescópio Green Bank, uma nova versão de um telescópio anterior que foi derrubado por uma tempestade em 1988, que quando pronto ajudará a fornecer informações sobre planetas capazes de sustentar vida, ainda que em pequena escala.

"Nós temos escolhido planetas com temperaturas agradáveis - entre zero e 100 graus celsius - porque eles possuem um potencial maior de conter vida", disse o físico Dan Werthimer, cientista da SETI. O projeto deve levar até um ano para ser concluído e contará com a ajuda de uma equipe de um milhão de astrônomos que trabalham de casa, conhecidos com SETI@home.
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Matérias similares no JB e iG

sábado, 14 de maio de 2011

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia









O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.
Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.
Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.
Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.
Placas tectônicas
A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.
As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.
As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cientistas propõem modelo que explica formação de exoplanetas



(Efe / Estadão) Cientistas da Universidade Northwestern (Illinois, EUA) propuseram um modelo que explica a formação dos exoplanetas chamados "Júpiteres quentes" que giram em uma direção contrária à de sua estrela mãe.

Cerca de 25% desses planetas extrassolares mantêm uma órbita retrógada em relação ao giro de sua estrela mãe, um fenômeno que contradiz a teoria padrão que explica a formação planetária, segundo a qual um planeta deve girar na mesma direção que sua estrela, como ocorre em nosso sistema solar.

Na última edição da revista Nature, a equipe liderada pela astrofísica Smadar Naoz detalha um modelo que aborda todas as propriedades dos "Júpiteres quentes" conhecidos, algo que até agora não se tinha conseguido.

Os modelos existentes até o momento descreviam como uma estrela binária distante pode produzir inclinações na órbita dos "Júpiteres quentes", mas não detalhavam como se podem gerar órbitas retrógradas em relação ao momento angular total do sistema.

Este tipo de exoplaneta orbita a uma distância 100 vezes mais próxima a sua estrela mãe do que Júpiter, e em alguns casos sua trajetória não está alinhada ao eixo de rotação de sua estrela.

A análise dos cientistas constata que, em um sistema solar com vários planetas, o momento angular do mais próximo a sua estrela não tem de ser constante, e pode eventualmente ser retrógrado.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Previsão de grande terremoto gera medo em Roma


Da AFP - O medo toma conta de Roma desde que a "previsão" de um astrônomo e autointitulado sismólogo de um terremoto devastador em 11 de maio de 2011 na capital italiana começou a ser divulgada.

Os temores de que Roma desapareça repentinamente vítima um terremoto apocalíptico criou pânico em alguns setores da capital e também alimentou debates entre especialistas, técnicos e leigos sobre a profecia de Raffaele Bendani, que morreu aos 86 anos em 1979, baseada na posição dos planetas.
Durante meses, blogs, páginas da internet e redes sociais debatem as previsões de Bendanim, cujas teorias foram estudadas por especialistas depois que ocorreu, com poucos dias de diferença, um terremoto previsto por ele em 1923.

Vista aérea de Roma e do Vaticano em 1º de maio, dia da beatificação do Papa João Paulo II
(Foto: AFP)

A Defesa Civil tem recebido centenas de ligações pedindo informações. O governo criou um número de telefone gratuito para tranquilizar a população.

O temor é tão grande que o bairro chinês se esvaziou e calcula-se que aproximadamente 20% dos moradores não irão ao trabalho ou à escola.

Segundo a Associação de Agricultores de Coldiretti, registrou-se um aumento fora do normal nas reservas de quartos nos hotéis-fazenda fora da cidade feitas pelos romanos.

Muitas lojas, especialmente no bairro Esquilono, estão pendurando cartazes de "fechado para balanço" ou por razões de saúde familiar.

Outros tentam a sorte apostando os números principais do terremoto na loteria.

"Se morrermos, pelo menos vamos ter nos divertido", afirma em um dialeto romano o proprietário de uma casa lotérica.

O abalo sísmico na cidade de L'Aquila, a 100 km da capital, no dia 6 de abril de 2009, que deixou 308 mortos, ainda está latente na memória de Roma, de onde se sentiu alguns tremores.    Nem as declarações da Presidente da Fundação Bendandi tranquilizam os mais temerosos.

"Asseguro com total confiança que nos documentos de Bendandi não se encontra nenhuma referência ao terremoto em Roma no dia 11 de maio de 2011", afirma.

Para exorcizar o "medo coletivo", o reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Roma La Sapienza, organizou um seminário para o dia 11 de maio com o tema: "Esperando o terremoto, conhecee o terremoto, entender seus efeitos para se defender".

terça-feira, 10 de maio de 2011

O mundo vai acabar. Daqui a cinco bilhões de anos!!!




(Victor Alencar - O Povo) Não é de hoje que escutamos alguém falando a frase “o mundo vai acabar” ou “é o fim do mundo”. O tema sempre gera uma mistura de curiosidade e medo.

Se fizermos um apanhado desde 1800 encontraremos várias teorias. A Teoria dos ovos de galinha da cidade britânica de Leeds em 1806 deve ser uma das primeiras teorias apocalípticas e também a mais bizarra de todas. Em Leeds as pessoas começaram a comentar sobre os ovos de uma galinha que vinham no formato da frase “Christ is coming” (Cristo está chegando).

Outra teoria que se baseia na interpretação da Bíblia foi a do fazendeiro norte-americano William Miller que após vários anos estudando o livro sagrado do Cristianismo concluiu ser possível estimar a data do fim dos tempos e afirmou que a data seria entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. Curiosamente o período que Miller previu começava e terminava no Equinócio de Primavera para o Hemisfério Norte, data onde o dia e a noite tem a mesma duração. Tempos depois ele refinou a sua previsão para 23 de Abril de 1843. Muitas das pessoas que o seguiam venderam suas posses ou doaram. O mundo não acabou.

Outro líder religioso afirmou a vinda de Cristo a Terra. Era Joseph Smith, fundador da religião mórmon e o ano da sua previsão era 1891.

Na inicio de 1900 o cientificismo estava em alta. Pouco tempo depois, em 1910 o belíssimo cometa Halley estava no momento mais próximo do Sol e era possível vê-lo daqui da Terra. Porém vário jornais (como o The New York Times) começou a levantar hipóteses sobre quais os efeitos da passagem da Terra pelo rastro do cometa. Isso gerou um grande alvoroço pois se sabia que entre os gases emanados pelo cometa estava o cianogênio, gás nocivo à saúde. Mais uma vez nada aconteceu.

Mais um momento apocalíptico aconteceu com a chegada do Cometa Hale-Bopp, um cometa de longa duração que teve a sua passagem mais próxima do Sol em 1997. Houve um boato de que junto com o cometa haveria uma nave extraterrestre. Isso causou uma onda de pânico. O rumor da nave extraterrestre foi desmentido, mas ainda assim isso culminou na criação de uma seita chamada de “Heaven’s Gate” (Portais do Céu) que acreditava, entre outras coisas, que o mundo realmente iria acabar. Em 26 de março de 1997 num rancho no meio do deserto, 39 corpos dos membros da seita foram encontrados sem vida, após um suicídio coletivo que tinha como principal objetivo a crença de que suas almas seriam levadas pelos alienígenas da nave (que não existia).

Tivemos mais outros momentos de apocalipse, que naturalmente não deram em nada como em 1999 onde uma das interpretações de uma frase de Nostradamus foi encarada como o fim dos tempos naquele ano. O fato junto com o ultimo eclipse total do Sol do milênio trouxe o medo de milhares de pessoas com o acontecimento, mas que não passou de um belo fenômeno celeste.

Atualmente o nosso medo se encontra na profecia maia em 2012, onde em um registro da civilização vem dizendo que naquele ano é o fim de um ciclo do calendário e inicio de outro. Assim como para nós que temos o réveillon, por que esse evento dito “apocaliptico” não poderia ser apenas um Réveillon para eles?

A busca pelo fim do mundo é tão grande que já existem teorias de catástrofes em 2014 com um choque entre um corpo celeste e a Terra, caso o fim em 2012 falhe.

Entre todas as teorias que a humanidade já lançou a única que é possível de certezas científicas é a de que o Sol, que atualmente está em uma fase estável, quando terminar o seu “combustível” (a fusão de Hidrogênio em Helio) entre em colapso e vire um outro tipo de estrela, chamada de Gigante Vermelha. Nessa fase as camadas mais externas do Sol se expandirão a ponto de engolir as orbitas de Mercúrio, Vênus e Terra. Mas pode ficar tranquilo, pois a previsão de isso acontecer é só daqui a 4,5 bilhões de anos. Ufa!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

o inicio do Planeta Terra

  • A terra surgiu devido ao big bang e depois disso a terra passou por varias transformações:

  • 1)    No começo era tudo rocha e larva, mas aos poucos essa larva foi se com centrando no meio do planeta que hoje chamamos de núcleo e as rochas se juntarão criando-se um chão rochoso.
  • 2)    Mesmo com um piso rochoso havia vários vulcões que estava em erupções diariamente e se não fosse os vulcões e sua fumaça não teríamos água, pois no meio daquela fumaça preta que saia e sai ate hoje ela contém H²O que formou nossos oceanos.
  • 3)    O planeta já ta com água e terra então que começou a PANGEIA a 225 milhões de anos, mas também surgiu à primeira bactéria que por gerações se transformou em animais marinho e depois em animais terrestres (dinossauro).
  • 4)    O planeta terra passou por varias transformações e deformação para chegar ate aqui e ate hoje passa, mas sempre por causas naturais.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Planetas de Maio


                                                             Simulação: Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter - 03/maio/11 ~5h30min
Deus ajuda quem cedo madruga e ainda presenteia com show de planetas!
Durante o mês de maio, quem gosta de observar o céu terá a chance de ver na madrugada, pouco antes do dia clarear, quatro planetas que vão aparecer do lado leste (E), onde o Sol nasce. Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter vão se destacar contra o fundo negro um pouco antes do dia clarear e bem perto do horizonte. Dentre os quatro, Vênus será o mais brilhante. Urano também vai estar "por ali" (clique na imagem acima para ampliar), mas bem mais difícil de ser encontrado. Mas Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter serão facilmente reconhecidos e sem a necessidade de qualquer instrumento, embora um binóculo ou uma luneta possam tornar a experiência ainda mais divertida.
A imagem acima, criada com o software Stellarium (freeware) mostra o céu para a região sudeste do Brasil para a próxima madrugada, por volta das 5h30min. Mas em outras regiões do território nacional o céu não será tão diferente e esta imagem serve bem como referência "média" para possíveis observações. Mas não custa nada baixar o Stellarium e tentar simular o céu exatamente para a sua latitude/longitude. Vale a pena!
Veja abaixo mais simulações para o céu nos próximos dias, sempre por volta das 5h30min.

Fotos do dia 4 a 10 de maio:







Fonte: http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/arch2011-05-01_2011-05-07.html#2011_05-02_21_12_52-7000670-0