sábado, 16 de abril de 2011

Cinturão dos oceanos

A água nos oceanos do nosso planeta encontra-se sempre em movimento – arrastada pelas marés, soprada pelas ondas, e movendo-se lentamente em volta do planeta pelas forças do Cinturão Termohalino Mundial (também conhecido como circulação termohalina). Para além de manter o clima moderado da Europa e de desempenhar um papel importante no clima do planeta, o Cinturão fornece uma corrente ascendente aos nutrientes do fundo do oceano, e aumenta a absorção oceânica do dióxido de carbono.
 
De forma preocupante, estudos recentes comunicam que já podem existir provas de uma circulação mais lenta do Cinturão, ao largo da crista oceânica profunda situada entre a Escócia e a Gronelândia. E embora o Cinturão pareça ter funcionado de modo razoavelmente previsível ao longo dos últimos milhares de anos, uma análise aos núcleos de gelo tanto na Gronelândia como na Antárctida indica que nem sempre foi o caso. Num passado mais distante, alterações à circulação do Cinturão encontram-se associadas a alterações climáticas bruscas.

Resumindo, a diluição da salinidade do oceano – resultante do degelo do Árctico (e do lençol de gelo da Gronelândia) e/ou do aumento de precipitação – pode desactivar, atrasar ou desviar o Cinturão. Este arrefecimento dramático significaria uma enorme perturbação para a agricultura e para o clima europeu, e teria impacto em outras correntes e temperaturas nos mares de todo o planeta.
Existe também a hipótese de que esteja a ocorrer um aquecimento do núcleo terrestre e que seja este facto que provoque o aquecimento global.  Também há a hipótese do aumento da intensidade dos raios solares, independentemente do “buraco do Ozono”, e que esta situação esteja a provocar o aquecimento da Terra.

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