quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Asteroide de 130 mil toneladas passará perto da Terra nesta sexta-feira


Um asteroide de 130 mil toneladas passará na sexta-feira a apenas 27.860 quilômetros da Terra, o mais próximo que um objeto cósmico perigoso esteve de nosso planeta, segundo a Nasa.

O asteroide, denominado 2012DA14, foi detectado por astrônomos na Espanha há um ano, quando se encontrava a 4,3 milhões de quilômetros da Terra e se aproxima a 28.100 quilômetros por hora, informou a agência espacial americana.
A rocha espacial, do tamanho de meio campo de futebol, é tão opaca que os astrônomos só podem observar sua trajetória na gama infravermelha do espectro onde se reflete o calor do sol.
A primeira detecção do 2012DA14 aconteceu em 23 de fevereiro de 2012 por astrônomos filiados ao observatório de Sagra, em Mallorca, e desde então várias agências espaciais do mundo passaram a acompanhá-lo e fizeram projeções de sua possível trajetória.
Amanhã, às 17h24 de Brasília, o asteroide de 45 metros de largura, passará sobre Sumatra (Indonésia) e se situará cerca de 8.050 quilômetros abaixo dos quase 400 satélites geossíncronos postos em órbita pela humanidade.
A Nasa sustenta que não há probabilidade que o asteroide caia na Terra e os astrônomos projetaram o itinerário do 2012DA14 com tanta precisão que têm certeza que não se aproximará a menos de 27.520 quilômetros.
A Terra recebe constantemente uma chuva de asteroides que, em sua grande maioria, são de tamanho pequeno e se queimam pela fricção ao penetrar a atmosfera.
A agência espacial americana lembrou que em 1908 um asteroide, que calcula-se que media 40 metros de largura, penetrou a atmosfera sobre a Sibéria e sobrevoou as florestas em uma área de 2.140 quilômetros quadrados. O caso é conhecido como o "incidente Tunguska".
Se o 2012DA14 estivesse em curso de colisão com a Terra, explodiria na atmosfera com uma potência de 2,5 megatons, equivalente a 157 vezes a energia liberada pela primeira bomba atômica detonada sobre Hiroshima (Japão) em 1945.
Tal explosão causaria destruição em uma ampla região, mas de nenhuma maneira seria uma ameaça para a vida no resto do planeta.
Os astrônomos sabem, além disso, que a passagem próxima do 2012DA14 não é no curso de uma órbita, motivo pelo qual não esperam que o asteroide volte a aproximar-se da Terra.
Mas a aproximação de amanhã vem cheia de promessas para os astrônomos, que estão ansiosos para estudar a composição dos asteroides.
Os cientistas da Nasa usarão o Radar Goldstone de Sistemas Solares, instalado no Deserto de Mojave (Califórnia), para continuar a observação do asteroide após sua aproximação.
Os analisas calculam que uma passagem tão próxima - o 2012DA14 estará muito mais perto da Terra que a Lua - de um objeto de tal tamanho ocorre aproximadamente a cada quatro décadas e o impacto na Terra uma vez a cada 1,2 mil anos.
O asteróide passará perto da Terra quando o dia ainda estiver claro no Brasil, mas em outras partes do mundo será possível avistá-lo como um pequeno ponto de luz que viaja do norte ao sul.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/asteroide-de-130-mil-toneladas-passara-perto-da-terra-nesta-sexta-feira,0639a798579dc310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cientista da Nasa explica por que o mundo não vai acabar em 2012


Nasa divulgou um vídeo de resposta às várias teorias que se popularizaram sobre o fim do mundo em dezembro de 2012. Nele, o cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos Don Yeomans discorre sobre cada uma das hipóteses mais conhecidas e explica por que elas não se concretizarão.
Primeiro, Yeomans explica que toda essa comoção em volta do dia 21 de dezembro de 2012 começou com o calendário Maia, que terminaria neste dia. Mas, segundo o cientista, o que está indicado no calendário é o fim de um ciclo e o início de outro, não o apocalipse. Ele o compara com a forma em que nós contamos os anos – todos os dias 31 de dezembro um ciclo termina, para outro começar no dia 1 de janeiro.
Depois o especialista da Nasa fala sobre Nibiru, um planeta que seria quatro vezes maior do que a Terra, também conhecido como “Planeta X”. Segundo outra teoria do apocalipse, esse astro estaria em uma rota de colisão com a Terra. Para Yeomans, é impossível que ninguém tenha detectado Nibiru se aproximando, se isso realmente estiver acontecendo.
“Tem gente que acredita que a Nasa está escondendo essas informações. Mas existem milhares de astrônomos fora da organização que olham para os céus todas as noites. Com certeza, eles teriam notado essa movimentação”, argumenta o cientista.
Outra hipótese é a de uma grande tempestade solar que aconteceria no dia 21 de dezembro seria a razão do fim do mundo. Este tipo de evento, como já explicamos em outro artigo, realmente está se tornando mais frequente – isso porque o Sol passa por ciclos e seu período de maior atividade está previsto para o fim deste ano e o começo de 2013.
O argumento de Yeomans é que, na verdade, a máxima solar irá acontecer apenas em maio do ano que vem e que, mesmo assim, a atividade não deverá ser tão intensa. Basicamente, não há evidências de que tempestades solares, como as que aconteceram durante o início de março, possam ocorrer novamente.
Para quem acredita que o apocalipse será causado pelo alinhamento dos planetas, que geraria uma mudança catastrófica nas marés, a resposta do cientista da Nasa é direta: não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Mesmo que houvesse uma movimentação do gênero, outros planetas não poderiam afetar as marés. Os únicos corpos celestes capazes de fazer isso são a Lua, como aprendemos nas aulas de geografia, e o Sol.
Também existe o boato de que, de alguma forma, os pólos magnéticos da Terra irão se inverter. Isso simplesmente não pode ocorrer por causa da Lua – nosso satélite estabiliza a rotação do planeta e não permite que a rotação dele mude de uma hora para a outra. Os pólos podem, sim, mudar, mas fazem isso aos poucos, demorando milhares de anos até que eles se invertam.
Yeomans conclui seu vídeo lembrando-se das inúmeras previsões para o fim do mundo que já foram feitas, causaram pânico e não se cumpriram. “Ainda estamos aqui”, declara.
Confira o vídeo (em inglês):

Link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI299017-17770,00-CIENTISTA+DA+NASA+EXPLICA+POR+QUE+O+MUNDO+NAO+VAI+ACABAR+EM.html

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O clima em nossas vidas.


Poluição, derretimento das geleiras, catástrofes naturais, efeito estufa e aquecimento global são umas das principais desculpas criadas por nossa sociedade para afirmar que o planeta terra que já viveu aproximadamente 4,5 bilhões de anos esteja chegando ao fim, mas será que realmente isso e real?

Perguntas Frequentes:


1- O homem pode modificar nosso clima?

Não, o homem pode danificar localmente um exemplo disso e quando o homem constrói uma cidade que não tem pra onde escorrer a água então a cidade alagara em instantes, mas numa mudança global não. Se formos para pra analisar somos uma poeirinha no meio de uma imensidão então proporcionalmente não fazemos uma diferença global.




2- O que pode modificar nosso clima?

O sol e um dos principais fatores, pois tem horas que o calor gerado por ele e maior outra hora e menor então a uma certa modificação climática.

Os oceanos que cobre 71% do nosso planeta nossos oceanos e que é nossa fonte de calor, pois são eles que sugar e liberar uma temperatura adequada ou não para nosso planeta.



3- A criação de gado e a liberação de metano pode modificar o clima?

Nem esquenta nem esfria nosso planeta, pois a cada dez molécula de metano liberado pelo gado nove molécula e absorvida pelo oceano causando então um equilíbrio.




4- O que são Fitoplâncton?

Fitoplâncton são organismos vegetais que vivem nos mares, lagos ou rios e fazem o mesmo processo das árvores absorvendo o gás carbônico e liberando o oxigênio.



5- Por que as temperaturas registradas por cientistas estão aumentando?

As temperaturas registradas por esses termômetros normalmente são registradas em grandes cidades como São Paulo que são lugares onde o homem fez sua diferença local, mas global não tem como haver essa modificação. 





6- E as estações de monitoramento do ar?

Essas estações de monitoramento normalmente também são instalada em grandes cidades e colada com grandes avenidas ou ruas de muito transito então as descargas dos carros estão sempre em cima dessas estações podendo ou não modificar a real temperatura do ambiente.


7- Derretimento das geleiras?

O derretimento das geleiras faz parte de um ciclo natural em que envolve a lua, pois quando a lua esta cheia ela tende a locomover essa água por meio da atração gravitacional então as águas dos trópicos de câncer e de capricórnios tende a se locomover para as geleiras ou para as pontas do planeta causando um derretimento na parte de baixo das geleiras dando a impressão de que a terra esta esquentando então digamos que 2% do ice Berg esta pra fora do mar e os outros 98% esta submerso então quando as corretes de água quente passa por baixo das geleiras a uma pecar de 1% e fica 99% de baixo d’água e 1% pra fora, mas esse derretimento volta a congelar depois de um 1 a 2 meses depois e tudo volta ao normal então esta tudo girando como um ciclo que pode ser de ano a ano ou ate mesmo de década a década, mas sempre em equilíbrio.

                                                                    
                                                                   (Antarctica)

O Ártico no Polo Norte bateu o recorde de derretimento no verão. Este ano caminha para fechar como o mais quente da história. Foi o verão mais escaldante no Hemisfério Norte. Por outro lado, do lado de cá do mundo, surgem outras notícias. Os pinguins da Antártica não devem estar tão preocupados agora. O mar congelado que cerca a Antártica, no Polo Sul, bateu o recorde de extensão no inverno. A camada de gelo flutuante (que aparece em branco na imagem acima) chegou a 19,44 milhões de quilômetros quadrados em 2012, segundo o Centro Nacional de Neve e Gelo (NSIDC), dos Estados Unidos. O recorde anterior, de 2006, era de 19,39 milhões de quilômetros quadrados.

artigo retirado do site:http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2012/10/11/o-mar-congelado-na-antartica-bate-recorde-cade-o-aquecimento-global/

                                                                          (Ártico)



8- O planeta terra esta esfriando ou aquecendo?

Nenhum nem outro o planeta por mas que passe épocas quentes ou frias elas estão seguindo um ciclo natural ou seja o nosso planeta esta em equilíbrio.



9- A chuva pode interferir no clima?

Sim numa cidade, por exemplo, em que sua temperatura e elevada quando começa as épocas de chuva as gotas d’água ao cair alem de limpar os detritos poluentes elas também tem o poder de 
absorver o calor e deixar o ambiente muito mas estável e agradável.




10- Qual e melhor um planeta quente ou frio?

Os dois e bom, pois para que haja vida na terra precisamos de temperaturas quentes e frias e isso vai a depender da situação em que se vive hoje.



Caros Leitores. Caso teja alguma pergunta a respeito do assunto mande escreva nos comentários abaixo e iremos responder sua pergunta
 



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Caros leitores peço a todos que por favor responda a enquete feita ao lado com o tema "O aquecimento Global existe ?" Muito Obrigado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares
Casais violentos
Um novo estudo que utilizou o Very Large Telescope (VLT) do ESO mostrou que
A maioria das estrelas brilhantes de massa muito elevada, responsáveis pela evolução das galáxias, não vivem isoladas.
Quase três quartos destas estrelas têm uma companheira próxima, muito mais do que se supunha anteriormente.
Surpreendentemente, a maior parte destes pares interagem de modo violento, ocorrendo, por exemplo, transferência de massa de uma estrela para a outra.
Pensa-se que cerca de um terço destes pares acabará por se fundir, formando uma única estrela.
A descoberta, publicada na revista Science desta quinta-feira, utilizou o VLT (Very Large Telescope) do ESO.
Monstros cósmicos
O Universo é um lugar com muitos aspectos e muitas das estrelas são bastante diferentes do Sol.
A equipe internacional utilizou o VLT para estudar estrelas do tipo O, que apresentam temperaturas, massas e luminosidades muito elevadas. Estas estrelas têm vidas curtas e violentas, desempenhando um papel fundamental na evolução das galáxias.
Estão também ligadas a fenômenos extremos, tais como "estrelas vampiras", onde a estrela menor suga matéria da superfície da companheira maior, e explosões de raios gama.
"Estas estrelas são autênticos monstros," diz Hughes Sana (Universidade de Amesterdam, Holanda), autor principal do estudo. "Têm 15 ou mais vezes a massa do nosso Sol e podem ser até um milhão de vezes mais brilhantes. Estas estrelas são tão quentes que brilham com uma luz azul-esbranquiçada e têm temperaturas superficiais que excedem 30 mil graus Celsius."
Os astrônomos estudaram uma amostra de 71 estrelas de tipo O, tanto isoladas como em pares (sistemas binários) em seis aglomerados estelares jovens próximos na Via Láctea. A maior parte das observações utilizou os telescópios do ESO, incluindo o VLT.
Evolução das galáxias
Ao analisar a radiação emitida por estes objetos com um detalhamento inédito, a equipe descobriu que 75% de todas as estrelas do tipo O fazem parte de um sistema binário, uma proporção mais elevada do que se supunha até agora, e a primeira determinação precisa deste valor.
Mais importante ainda, a equipe descobriu que a proporção destes pares onde as estrelas se encontram suficientemente próximas uma da outra para que haja interação entre elas (quer através de fusão estelar, quer através de transferência de massa pelas chamadas estrelas vampiras) é muito mais elevada do que a esperada, resultado que tem implicações profundas na nossa compreensão da evolução de galáxias.
As estrelas do tipo O constituem apenas uma fração de 1% das estrelas no Universo, mas os fenômenos violentos a que estão associadas significam que têm um efeito desproporcional em seu meio circundante.
Os ventos e choques que vêm destas estrelas podem tanto dar origem como interromper a formação estelar, a sua radiação faz com que as nebulosas brilhem, as suas supernovas enriquecem as galáxias com elementos pesados essenciais à vida, estando ainda associadas às explosões de raios gama, as quais se contam entre os fenômenos mais energéticos no Universo. As estrelas de tipo O estão por isso implicadas em muitos dos mecanismos que fazem evoluir as galáxias.
"A vida de uma estrela é grandemente afetada pelo fato desta se encontrar próxima de outra," diz Selma de Mink (Space Telescope Science Institute, EUA), coautora do estudo. "Se duas estrelas orbitam muito próximas uma da outra, poderão eventualmente fundir-se. Mas mesmo que isso não aconteça, uma das estrelas normalmente retira matéria da superfície da outra".Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares
Universo não aceita simplificações
As fusões entre estrelas, as quais a equipe estima que serão o destino final de cerca de 20 a 30% das estrelas de tipo O, são fenômenos violentos. Mas mesmo o cenário comparativamente calmo de estrelas vampiras, que acontece em 40 a 50% dos casos, tem efeitos profundos no modo como as estrelas evoluem.
Até agora, os astrônomos pensavam que os sistemas binários de estrelas de elevada massa, onde as componentes orbitam muito próximo uma da outra, eram uma exceção, algo apenas necessário para explicar fenômenos exóticos, tais como binárias de raios X, pulsares duplos ou buracos negros binários.
Este novo estudo mostra que, para interpretar corretamente o Universo, não podemos fazer esta simplificação: estas estrelas duplas de elevada massa não são apenas comuns, as suas vidas são também fundamentalmente diferentes daquelas que existem enquanto estrelas isoladas.
Por exemplo, no caso das estrelas vampiras, a estrela menor, de massa menor, rejuvenesce ao sugar hidrogênio fresco da sua companheira. A sua massa irá aumentar substancialmente e irá sobreviver à sua companheira, vivendo muito mais tempo do que uma estrela isolada com a mesma massa.
Entretanto, a estrela vítima fica sem o seu envelope antes de ter oportunidade de se tornar numa supergigante vermelha luminosa. Em vez disso, o seu núcleo azul quente fica exposto. Deste fenômeno resulta que a população estelar de uma galáxia distante poderá parecer muito mais jovem do que é na realidade: tanto as estrelas vampiras rejuvenescidas como as estrelas vítimas diminuídas tornam-se mais quentes e azuis em termos de cor, ficando portanto com a aparência de estrelas mais jovens.
Saber a verdadeira proporção das estrelas binárias de elevada massa em interação é por isso crucial para se poder caracterizar corretamente estas galáxias longínquas.
"A única informação que os astrônomos têm das galáxias distantes é fornecida pela radiação que chega aos telescópios. Sem fazer suposições sobre o que é responsável por esta radiação, não podemos tirar conclusões sobre a galáxia, tais como quão massiva ou jovem ela é. Este estudo mostra que a suposição frequente de que a maioria das estrelas existem de forma isolada pode levar a conclusões erradas," conclui Hughes Sana.
Para compreender qual a proporção destes efeitos e como é que esta nova perspectiva afetará a nova visão da evolução galáctica será necessário agora fazer a modelagem de estrelas binárias, algo muito complicado.
Por isso demorará algum tempo até que estas considerações sejam incluídas nos modelos de formação galáctica.
Classificação de estrelas
A maioria das estrelas é classificada de acordo com o seu tipo espectral, ou cor.
Este parâmetro está, por sua vez, relacionado com a massa das estrelas e a sua temperatura superficial.
Partindo da mais azul (e portanto da mais quente e de maior massa) até a mais vermelha (e portanto a mais fria e de menor massa), a sequência de classificação mais comum é O, B, A, F, G, K e M.
As estrelas do tipo O têm uma temperatura superficial de cerca de 30 mil graus Celsius ou mais, e possuem coloração azul pálido brilhante. A sua massa é 15 ou mais vezes a massa do Sol.
Linhas de absorção
As estrelas que compõem os sistemas binários estão geralmente muito próximas uma da outra para poderem ser observadas como dois pontos de luz separados de modo direto.
No entanto, a equipe conseguiu detectar a sua natureza binária utilizando o instrumento UVES (Ultraviolet and Visible Echelle Spectrograph) montado no VLT.
Os espectrógrafos separam a radiação emitida pelas estrelas, num processo semelhante ao de um prisma que separa a radiação solar num arco-íris.
Impressos na radiação estelar encontram-se tênues padrões de linhas causadas pelos elementos químicos presentes nas atmosferas das estrelas, que escurecem cores específicas da radiação.
Quando os astrônomos observam estrelas únicas, estes padrões, chamados linhas de absorção, estão bem fixos, mas, nos sistemas binários, as linhas vindas das duas estrelas estão ligeiramente deslocadas, uma relativamente à outra, devido ao movimento das estrelas.
Características tais como o quanto estas linhas se encontram deslocadas uma da outra, ou o modo como se deslocam com o tempo, permitem aos astrônomos determinar o movimentos das estrelas e daí as suas características orbitais, incluindo se as estrelas se encontram suficientemente perto uma da outra para que possa haver trocas de matéria ou até fusão.
Hidrogênio das estrelas
A existência do número enorme de estrelas vampiras agora identificado está de acordo com um outro fenômeno anteriormente inexplicável.
Cerca de um terço das estrelas que explodem como supernovas têm, surpreendentemente, muito pouco hidrogênio.
No entanto, a proporção de supernovas pobres em hidrogênio está de acordo com a proporção de estrelas vampiras encontradas neste estudo.
Espera-se que as estrelas vampiras deem origem a supernovas pobres em hidrogênio nas suas vítimas, uma vez que as camadas exteriores ricas em hidrogênio terão sido arrancadas pela gravidade da estrela vampira antes de a vítima ter tido oportunidade de explodir como supernova.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa

Agência espacial americana quer saber a origem das partículas que formam os anéis e entender do que são feitas as estrelas, as galáxias e o universo

Novo projeto da Nasa que pretende estudar o plasma ao redor da Terra

Dois enormes cinturões elétricos ao redor da Terra estão na mira da próxima missão da Nasa(agência espacial americana). Esses anéis são formados por plasma, um tipo de matéria feita de gases elétricos que compõem 99% do universo. Os cientistas da Nasa querem saber como esses gases elétricos se comportam. O objetivo prático é que, assim, poderão proteger satélites em órbita – mas o resultado mais fascinante dessa missão será o de entender do que são feitas todas as estrelasas galáxias e o universo por meio do estudo do plasma.
No próximo mês a Nasa vai lançar a missão Radiation Belt Storm Probes (RBSP), com duas sondas que vão mapear os cinturões e enviar informações sobre como o plasma se move nessas áreas ao redor do planeta. (Continue lendo o texto)

Em geral, os cinturões de radiação são estáveis, mas inúmeras partículas podem interagir com essa área e expandir mais de cem vezes o tamanho, o que abrange a órbita de satélites de comunicação e instrumentos de pesquisa ao redor da Terra (veja vídeo acima).
Assim, os cientistas querem entender de onde vieram essas partículas e o que dá energia e velocidade a elas. De acordo com a Nasa, as partículas provavelmente são enviadas pelas tempestades solares ou tiveram origem na ionosfera.
Plasma - A agitação do plasma se dá em movimentos complexos. De acordo com a Nasa, ele geralmente flui por linhas invisíveis do campo magnético e cria, simultaneamente, mais campos magnéticos com esse movimento. 
Entender as regras que regem esses movimentos estranhos poderá fazer com que os cientistas compreendam um série de eventos que ocorrem no espaço, como as explosões solares gigantes até a presença de partículas com alta carga de energia em regiões tão próximas ao planeta.
Van Allen - O cinturão ao redor da Terra é chamado de Van Allen Radiation Belt, que significa Anel de Radiação Van Allen, em tradução livre. O nome é uma homenagem a James Van Allen, da universidade de Iowa, que em 1958 avistou pela primeira vez esse campo magnético ao redor do planeta. São eles que produzem a aurora boreal, que pode ser vista no polo sul.

sábado, 28 de julho de 2012

UFSCar desenvolve projeto sobre astronomia que leva conhecimento para São Carlos e região

Astronomia é a ciência que estuda corpos celestes e fenômenos que se originam fora da atmosfera da terra, é o estudo do Universo. As atividades de Astronomia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se iniciaram no segundo semestre de 2008, às vésperas do Ano Internacional da Astronomia, comemorado em 2009. Desde então, diversas iniciativas relacionadas à popularização da Astronomia têm sido desenvolvidas por uma equipe que inclui professores, servidores e alunos da Universidade.
projeto de extensão "Popularização da Astronomia pela UFSCar: Astronomia ao alcance de todos" da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), é coordenado pelo físico da UFSCar, Gustavo Rojas, e existe há mais de três anos. A iniciativa visa ampliar o acesso aos conhecimentos de Astronomia entre estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, além da capacitação de professores. "Astronomia é uma porta de entrada para a Ciência e o Brasil precisa de pessoas que apostem na carreira científica. Por isso é importante despertar esse conhecimento nas crianças e nos jovens", explica Rojas.
De acordo com o físico, o projeto surgiu com o objetivo de divulgar e compartilhar os conhecimentos de Astronomia com todas as pessoas. "Já tiveram vezes que nós conseguimos atender mais de 500 pessoas em um único evento", relata.
Observação do céu
Dentro do projeto, durante o ano todo, acontecem visitas a escolas, realização de eventos para o público geral, cursos de extensão universitária, produção de material de divulgação científica, participação em colaborações internacionais, sessões de observação do céu, palestras, exposições de fotografias, exibições de filmes, peças de teatro, entre outras atividades, tanto dentro do campus da UFSCar como na região de São Carlos.
O projeto também conta com um site para divulgar as atividades. Além de notícias e calendários das atividades, o site apresenta os principais fenômenos astronômicos de cada mês, que podem ser observados na cidade de São Carlos. Os alunos podem acessar conhecimentos astronômicos produzidos por astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo e dicas para a Olimpíada Brasileira de Astronomia em www.astronomia2009.ufscar.br.
O projeto já trabalhou com escolas desde o pré-infantil até o Ensino Médio e Universidades. "Foi comprovado que de todas as ciências, a Astronomia é a que mais encanta as crianças", afirma Rojas. Das escolas que participam do projeto, a Escola Educativa de São Carlos, foi uma das primeiras a participar e até hoje continua se interessando pela iniciativa. A diretora da Escola Educativa, Cibele Serrano Morales, explica que o intuito de participar do projeto é sensibilizar os alunos, despertando o conhecimento da Astronomia. "A paixão e a sensibilização que a equipe do projeto oferece faz com que os alunos ampliem seus conhecimentos nessa área, descobrindo que o mundo é muito maior do que eles imaginam", afirma a diretora.
Cibele ainda conta que uma das atividades oferecidas pelo projeto é uma palestra sobre as possíveis questões abordadas na Olimpíada Brasileira de Astronomia. A palestra resultou em várias medalhas conquistadas por alunos na competição. "Os resultados são muito positivos quando se tem contato com alguém tão apaixonado pelo que faz como o professor Gustavo Rojas". Desde a primeira participação da escola no projeto, a diretora declara que o número de alunos interessados aumenta a cada ano.
Universo em Movimento
Além do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, Rojas ainda faz parte de outro projeto de extensão universitária vinculado ao MEC, chamado Universo em Movimento, feito por meio de uma parceria com a Secretaria da Educação, que existe há mais de um ano. Esse projeto é coordenado pelo docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação do campus Araras da UFSCar, professor João Telles, e é focado em um público mais amplo. Por isso, suas atividades são programas de rádio, de TV, instalação interativa e divulgação científica.
Não há previsão exata, mas em breve acontece a inauguração do Observatório Astronômico no campus da UFSCar em São Carlos. Este espaço dedicado à Astronomia irá abrigar os projetos em curso e servirá de ponto focal para novas iniciativas.
As escolas podem participar das atividades do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, manifestando o interesse pelo e-mail grojas@ufscar.br e as próximas atividades podem ser conferidas no site do projeto, em www.astronomia2009.ufscar.br.
De acordo com Rojas, todas essas realizações só foram possíveis devido ao apoio das agências de fomento (CNPq, Fapesp e FINEP), da UFSCar (via Pró-Reitorias de Extensão e Graduação), e da dedicação de todos aqueles que têm curiosidade em descobrir e compartilhar conhecimentos sobre o Universo.