domingo, 18 de setembro de 2011

                              Os cientistas climáticos há muito tempo se perguntavam para onde ia o calor "perdido", principalmente na última década, quando as emissões de gases estufa continuaram crescendo, mas as temperaturas mundiais não subiram na mesma proporção.
                              É importante acompanhar o aumento na geração de energia e de calor no sistema terrestre, por conta de seu impacto no clima atual e no do futuro.
                              As temperaturas ainda estão elevadas. A década entre 2000 e 2010 foi a mais quente em mais de um século, mas o ano mais quente foi em 1998, até que 2010 empatou.
A temperatura mundial deveria ter subido mais, calcularam os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica.
                              Eles descobriram que as emissões de gases do efeito estufa cresceram durante a década, e os satélites mostraram uma crescente diferença entre a luz do Sol e a radiação emitidas.
                             Parte do calor estava chegando à Terra e não ia embora, mas as temperaturas não estavam subindo como estimado.


                            Simulações feitas em computador sugerem que a maior parte dele está preso em camadas mais profundas dos oceanos, abaixo de 305 metros, durante períodos como a década passada, quando as temperaturas não subiram conforme esperado.
                            Isso pode acontecer por anos ao longo do tempo e periodicamente neste século, mesmo que a tendência de aquecimento se mantenha, concluíram os pesquisadores no jornal Nature Climate Change.
"Este estudo sugere que a energia perdida tem, na verdade, queimado no oceano", afirmou em comunicado o coautor do estudo, Kevin Trenberth, do NCAR. "O calor não desapareceu e portanto não pode ser ignorado. Ele tem consequência."
                              Trenberth e outros pesquiadores fizeram cinco simulações em computador das temperaturas globais, levando em conta as interações entre a atmosfera, as áreas terrestres, os oceanos e o gelo do mar, baseando as informações em estimativas de emissões de gases do efeito estufa pelos humanos.
Todas as simulações indicaram que a temperatura global subirá vários graus neste século. Mas todas elas também mostraram períodos em que as temperaturas vão se estabilizar, antes de subirem. Durante esses períodos, o calor extra vai se mover para o fundo dos oceanos, devido a mudanças na circulação das águas marítimas, disseram cientistas.

Fonte Ultimo Segndo 
(Reportagem de Deborah Zabarenko e Washington)

 

TERREMOTO NA INDIA

Um terremoto de magnitude 6,8 sacudiu uma área remota no nordeste da Índia ao anoitecer deste domingo (horário local), matando pelo menos duas pessoas, afetando prédios e bloqueando estradas na região. O tremor também matou quatro pessoas no país vizinho Nepal, disseram autoridades.

Uma criança faleceu no Estado indiano de Sikkim, epicentro do terremoto, e outra pessoa morreu no Estado de Bihar, devido ao pânico provocado pelo tremor, reportou a rede CNN-IBN.

A região do Himalaia é vulnerável a deslizamentos de terra e muitos edifícios altos foram construídos nas cidades montanhosas de Sikkim nos últimos anos, por conta do "boom" econômico. Há temores de que o número de vítimas cresça, conforme as informações chegam de áreas remotas.

O terremoto também atingiu o Nepal, matando quatro pessoas. "Quatro pessoas foram mortas quando uma parede caiu após o terremoto. Todas foram levadas ao hospital, mas três morreram durante o atendimento", disse o chefe da polícia de Katmandu, Kedar Rijal.

Vários prédios desabaram em Gangtok, capital do Estado de Sikkim, e apagões foram reportados na região, disseram TVs. Também foram informados deslizamentos de terra em Sikkim e no Estado de Bengal, que fica a oeste.

Vários jatos da Força Aérea Indiana com tripulação e equipamentos foram imediatamente enviados a Sikkim.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou em seu site que o epicentro do tremor foi a 64km a noroeste de Gangtok, com profundidade de 10km.

"Há rachaduras em alguns prédios em Gangtok. A maior parte das linhas de telefone não funciona e não há eletricidade agora. As pessoas saíram para as ruas", afirmou o morador de Gangtok Bobby Dahal.

"É muito cedo para calcular os prejuízos. Estamos tentando manter contato com o governo do Estado de Sikkim para saber se eles precisam da nossa ajuda", afirmou à Reuters a secretária da Autoridade de Gestão de Desastre Nacional Sujata Saunail, Sujata Saunail.

O Estado de Sikkim é o menos populoso da Índia, localizado nas montanhas do Himalaia, entre Nepal, Butão e Tibet. O tremor foi sentido na direção de Bangladesh, sacudindo prédios na capital e em áreas vizinhas. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas e alguns edifícios sofreram pequenos danos. Milhares de famílias em pânico na capital Daka saíram dos prédios em que estavam e foram às ruas.

"Nunca passei por um momento tão assustador como esse na minha vida. De repente as luzes apagaram e havia pessoas correndo e chorando em volta", afirmou Shamsul Islam, homem de 70 anos de idade, na cidade portuária de Chittagong, em Bangladesh.

Vários terremotos atingiram o norte e leste da Índia neste ano, mas nenhum causou grandes prejuízos

Fonte:Último Segundo 




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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

                            Um planeta descoberto pela missão Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), gira ao redor de dois 'sóis', assim como Tatooine, o mundo imaginário que serve de cenário para muitas passagens da série "Guerra nas Estrelas".
                           A descoberta foi descrita na edição desta semana da revista "Science".
                           O par de estrelas está a 200 anos-luz de distância da Terra. O planeta que as orbita se chama Kepler 16b. Trata-se de um lugar frio e gasoso, muito diferente da versão cinematográfica. As condições extremas do planeta impedem o desenvolvimento da vida, segundo os astrônomos.
                           Segundo o artigo, o planeta tem um terço da massa de Júpiter. O raio de Kepler 16b é cerca de um quarto menor do que o do maior planeta do Sistema Solar. Com esse tamanho e massa, a versão "real" de Tatooine teria um formato parecido com o de Saturno.
                          O astro está a 104,6 milhões de quilômetros e completa uma volta ao redor do par de estrelas a cada 229 dias.  As estrelas são menores que o Sol, o que deixa a temperatura de Kepler 16b entre -101 e -73 graus Celsius.                           A descoberta do planeta aconteceu quando o astro ficou entre as estrelas e os observadores na Terra - fenômeno que faz a luz das estrelas ser ofuscada. A detecção foi complicada pois as estrelas também se movimetavam e ficavam uma à frente da outra, como se estivessem gerando "eclipses" contínuos.
                        As estrelas giram uma ao redor da outra a cada 41 dias e estão afastadas por "apenas" 33,8 milhões de quilômetros.

                       A missão Kepler foi lançada em 2010 com o objetivo de detectar planetas fora do Sistema Solar - principalmente mundos que possam reunir condições para o desenvolvimento da vida. Até agora, o projeto já chegou a detectar até sistemas planetários inteiros, além de centenas de "candidatos" a planetas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Al Gore mostra impactos das mudanças climáticas no mundo

                                   Às 19h, na Cidade do México (21h em Brasília), começa o evento “24 horas de Realidade”, idealizado por Al Gore, que irá rodar o globo para chamar a atenção para os impactos das mudanças climáticas. E nada de pensar no futuro, os impactos estão acontecendo agora, enquanto você lê este texto.

                               “São 24 países, cada um em uma zona horária, que terão palestras similares, cada um em sua língua, sobre os efeitos das mudanças climáticas. O Rio de Janeiro será a penúltima cidade, que antecede Nova York, com a palestra de Al Gore”, explica Roberto Vamos, representante no Brasil da ONG The Climate Project. O evento será transmitido ao vivo e terá a participação brasileira às 19h do dia 15 de setembro.

                               A seca extrema, as tempestades e as grandes enchentes são apontadas pelo ex-vice-presidente dos EUA como uma das graves consequências do aquecimento global. "Hoje em dia a mudança climática não é mais uma previsão: é uma realidade. Mesmo assim, em todo o mundo ainda estamos sujeitos a informações enganosas e campanhas financiadas por poluidores projetadas para desviar a atenção das pessoas sobre os perigos que corremos com a crise climática que está se revelando”.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sonda LCROSS mostra em detalhes local de pouso da Apollo 17

Em 11 de dezembro de 1972, o módulo lunar Challenger tocava a superfície da Lua, próximo ao limite do Mar da Serenidade. Agora, passados quase 39 anos, a agência espacial americana divulgou as primeiras imagens de satélite feitas do local do pouso, revelando os objetos ali deixados e as marcas da exploração lunar.

Cometa Elenin
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A cena foi capturada pela câmera de ângulo estreito do instrumento LROC, a bordo da sonda lunar LCROS, de uma altitude de apenas 22 quilômetros acima da superfície. Essa é a mais detalhada imagem feita por uma sonda da superfície da Lua e revela interessantes feições do local da última missão tripulada ao nosso satélite.
No centro da imagem, em destaque, vemos o módulo lunar Challenger, responsável pelo transporte dos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt. O local de pouso, batizado de Taurus-Littrow, situa-se em um bonito vale rodeado de montanhas e rico em detalhes geológicos propícios à exploração.

Além do módulo de descida, o registro também mostra os rastros deixados pelo jipe lunar (LRV) e o conjunto de experimentos científicos ALSEP (Apollo Lunar Surface Experiments Package), cujo objetivo era o estudo do ambiente lunar. Esses experimentos já haviam sido utilizados em outras missões Apollo e consistiam de um aparelho de circulação de calor, um detector de raios cósmicos e um tubo perfurador para extração de núcleos.
LROC
A câmera LROC consiste de duas câmeras pancromáticas de ângulo estreito (NACs), com resolução de 50 centímetros e uma câmera grande angular (WAC) com resolução de 100 metros por pixel em sete bandas de cores. A LROC (Lunar Reconnaissance Orbiter Camera) é uma versão modificada da câmera ConTeXt Camera (CTX), a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiters), em atividade na órbita de Marte.

Marcas na Lua
Em nosso planeta, diversos fatores são os responsáveis pelo desaparecimento das marcas deixadas na superfície, entre eles a ação dos ventos, da água e vegetação e com raras exceções até mesmo crateras de grande porte são destruídas pelo movimento das placas tectônicas. Na Lua, os únicos agentes que podem modificar as crateras e as marcas deixas pelas missões espaciais são o vento solar e os impactos deixados meteoritos.


Fotos: no topo, imagem captada pela sonda LCROSS mostra o local de pouso da missão Apollo 17. Acima, astronauta Eugene Cernan pilota o rover lunar sobre o terreno de Taurus-Littrow, em dezembro de 1972. Crédito: NASA/Apod, Apolo11.com.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

                  A camada de gelo que cobre o Oceano Glacial Ártico registrou um novo e preocupante recorde de descongelamento no atual verão europeu, tendo sua superfície reduzida em até 4,24 milhões de quilômetros quadrados.
                  Um porta-voz do Instituto de Física do Meio Ambiente da Universidade de Brêmen anunciou nesta sexta-feira que o novo índice supera a marca de 2007, quando haviam sido registrados 4,267 milhões de quilômetros quadrados de superfície de gelo, número mais baixo até então. Pesquisadores da Universidade de Washington também levantaram o alerta sobre a diminuição de gelo da região no começo desta semana.

"A superfície de gelo se reduziu cerca de 50% desde 1972. Os seres vivos que ocupam o ecossistema sob a camada de gelo e que são o ponto de partida da cadeia alimentar também para nós, os humanos, têm cada vez menos espaço vital", advertiu Georg Heygster, cientista do instituto.


                       Heygster explicou que a superfície gelada do Oceano Glacial Ártico oscila normalmente entre 15 milhões de quilômetros quadrados em março e 5 milhões em setembro. O recorde atual supera o de 2007 em 0,6% e o especialista acredita que a redução da superfície gelada pode se tornar ainda maior até o fim deste mês.

                        O cientista alemão confirmou que tanto a rota marítima a nordeste, próxima à costa da Rússia, quanto a rota a noroeste, que faz limite com o Canadá, ficaram abertas como consequência do descongelamento do Oceano Ártico, fenômeno semelhante ao que aconteceu em 2008.

                        Heygster acrescentou que a diminuição da superfície de gelo do Ártico já não se explica mais pela variação natural que acontece de ano a ano, mas pela mudança climática. Por fim, o cientista ressaltou que com o fenômeno a camada média de gelo também perde espessura.

Fonte Ultimo Segundo 

TERREMOTO DE 6,4 GRAUS ATINGE O CANADA

                        Um terremoto de 6,4 graus atingiu Vancouver, na costa oeste do Canadá, nesta sexta-feira, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, da sigla em inglês), mas nenhum alarme de tsunami foi lançado.
                       O terremoto ocorreu às 12h41 locais (15h41 de Brasília). O USGS tinha primeiramente avaliado a profundidade em 2 km, mas logo revisou para 26 km. Seu epicentro localizou-se a 135 km a sudeste da cidade de Port Hardy e a 282 km a oeste da cidade de Vancouver, informou o USGS em comunicado.
                       O centro de alerta de tsunamis no Pacífico não emitiu alerta, explicando que não existe "nenhuma ameaça" de ondas "devastadoras".