sexta-feira, 15 de julho de 2011

TABELA COM OS DIÂMETROS EQUATORIAIS DO SOL E DOS PLANETAS


Astro
Raio equatorial
(km)
Raio na escala (mm)
Diâmetro[1] na escala (mm)
Diâmetro equatorial (km)
Sol
695.000
109,0
400,0
800
1.390.000
Mercúrio
2.439,7
0,4
1,4
2,8
4.879,4
Vênus 
6.051,8
0,9
3,5
7,0
12.103,6
Terra
6.378,14
1,0
3,7
7,3
12.756,28
Marte
3.397,2
0,5
2,0
3,9
6.794,4
Júpiter
71.492
11,2
41,1
82,3
142.984
Saturno
60.268
9,4
34,7
69,4
120.536
Urano
25.559
4,0
14,7
29,4
51.118
Netuno
24.746
3,9
14,2
28,9
49.492
Plutão
1.160
0,2
0,7
1,3
2.320
Fig 8. Discos dos planetas na escala adotada

Tripulação da Atlantis desfruta primeiras horas de folga ao som de R.E.M.

A tripulação da Atlantis foi acordada nesta quinta-feira pelo cantor do R.E.M., Michael Stipe, e desfrutou pela primeira vez de meio dia livre desde que a nave começou sua última missão no dia 8 de julho, informaram fontes da Agência Espacial Americana (Nasa).

A canção escolhida para despertar os astronautas foi "Man On The Moon", junto com uma mensagem do cantor, que em nome da banda desejou sucesso à missão. "Queremos agradecer a todas as mulheres e homens na Nasa que trabalharam durante três décadas na nave", disse Stipe.
A música do R.E.M. já foi escutada em outras missões espaciais; "Shiny Happy People" também já foi usada para acordar os astronautas, na missão STS-58 de 1993 e na STS-82 em 1997.
O comandante Chris Ferguson, o piloto Dough Hurley e os especialistas Sandra Magnus e Rex Walheim continuaram com a transferência da carga que transportaram no módulo Rafaello para abastecer à Estação Espacial Internacional (ISS).
Os quatro dividiram tarefas com os tripulantes permanentes da ISS e posteriormente aproveitaram algumas horas de folga para desfrutar, pela primeira vez desde que partiram, a privilegiada visão da Terra a 380 quilômetros de distância.
"Não tivemos muito tempo livre ainda, mas estamos trabalhando muito duro para avançar nas tarefas, portanto quando tivermos nosso meio dia livre teremos tempo de olhar pela janela", brincou Magnus em entrevista transmitida no canal de televisão da Nasa na quarta-feira.
A Atlantis levou mais de quatro toneladas de provisões e equipamentos que ajudarão a ISS a continuar operando durante 2012, quando os Estados Unidos já não contarão com naves para viagens de reabastecimento e revezamento de tripulações na estação espacial.
A nave trará para a Terra 2,5 toneladas de artefatos armazenados na ISS, como a bomba de amoníaco do sistema de ventilação que estragou no ano passado para que os especialistas da Nasa analisem o motivo da falha.
A Atlantis já realizou 32 voos espaciais em seus 26 anos de atividade, nas quais passou mais de 293 dias no espaço e percorreu mais de 194 milhões de quilômetros. Esta será sua última viagem e a missão final da era das naves, uma vez que a Nasa acabará com o programa após 30 anos.

A sonda espacial alcança órbita de um asteróide


Pela primeira vez a oportunidade de estudar em profundidade o asteróide Vesta.

A sonda Dawn of NASA entra na órbita do asteróide Vesta para estudar em detalhe.

Vesta, com seus quase 530 quilômetros de diâmetro é um dos maiores objetos no cinturão de asteróides, o anel de pedras de todos os tamanhos ao redor do Sol entre as órbitas de Marte e Júpiter.

A missão Dawn irá estudar o grande asteróide durante um ano, e as suas observações irá esclarecer como se desenvolveram os primeiros capítulos da existência do sistema solar.

A imagem obtida pela NASA foi tomada em julho passado nove a uma distância de 41.000 km de Vesta.

Para alcançar este tour de force foi necessário para estudar o espaço por anos Vesta caminho ao redor do Sol, de fato, não é o mesmo para a órbita de um planeta como Marte ou Júpiter, que um asteróide, mesmo que o maiores. Qualquer erro de cálculo, ainda que pequena, poderia inviabilizar a missão.

NASA faz descoberta que impactará busca por vida fora da Terra

Na próxima quinta-feira, às 17h* do horário de Brasília, a NASA, agência espacial dos Estados Unidos, fará um anúncio de uma descoberta astrobiológica que, segundo o site da agência, "trará impactos na busca de evidência de vida extraterrestre".
Editora Globo
A astrobiologia compreende o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo. A conferência acontecerá na sede da NASA, em Washington, e terá transmissão ao vivo pela NASA Television e pelo site da agência.
Dentre os participantes da coletiva estão Pamela Conrad, astrobióloga autora de um estudo de 2009 sobre geologia e vida em Marte, Steven Benner, membro do grupo de pesquisas sobre Titan, a maior lua de saturno, e James Elser, ecologista envolvido no programa Follow the Elements, que estuda a química dos ambientes em que a vida evolui.
Também participam Mary Voytek, diretora do Programa de Astrobiologia da NASA, e Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora de astrobiologia da USGS, agência geológica dos EUA.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Galáxias distantes revelam segredos da evolução do universo


A compreensão da evolução do universo ao que conhecemos hoje está sendo ampliada cada vez mais. Isso graças à tecnologias que permitem avanços na astronomia e que estão revolucionando a visão humana da história cósmica.
Só na última década, grandes pesquisas astronômicas forneceram amostras de centenas de milhares ou até mesmo milhões de corpos celestes. Isso permitiu análises de interconexões detalhadas entre as galáxias. Esses estudos são possíveis pela rápida aceleração tecnológica dos computadores, que podem armazenar e analisar uma enorme quantidade de dados, algo inimaginável no passado.
O Sloan Digital Sky Survey (SDSS), por exemplo, é um ambicioso projeto que está nos fornecendo várias respostas sobre as galáxias. Ele abasteceu os cientistas com importantes informações e detalhes de aproximadamente um milhão delas, já que permitiu que eles explorassem a idade das galáxias a partir da massa e formato. Esses dados esclareceram que as galáxias mais maciças são as mais antigas e também deu respostas sobre como se dá a formação de novas estrelas em cada uma delas.
Nos últimos 20 anos também tem se visto uma explosão de novos e avançados telescópios, que permitem lançar um olhar cada vez mais distante sobre o universo. Observando luzes distantes da Terra, é possível desvendar segredos do passado das galáxias e do nosso próprio surgimento.
Entre as muitas descobertas recentes, uma das mais surpreendentes é a de que cerca de metade das estrelas já estavam presentes nas galáxias há 500 milhões de anos (o cosmos teria cerca de 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang).
Mesmo que os cientistas estejam aprendendo muito sobre a origem e evolução das galáxias, muitos outros enigmas permanecem. Uma grande questão é a de como e quando surgiram as primeiras galáxias. Isso seria tão crucial para os astrônomos quanto o esforço dos paleontólogos para encontrar a primeira forma de vida na Terra.
Outro tema intrigante é como os buracos negros influenciam nas propriedades das galáxias. Embora os cientistas saibam que eles são fontes de energia extremamente poderosas, o modo como eles alteram uma galáxia ainda é obscuro.
Uma maneira de responder esses e muitos outros mistérios seria a partir da análise das primeiras estrelas, galáxias e buracos negros. Uma ferramenta que poderia ser a chave para observar o princípio do universo é o Telescópio Espacial James Webb, da NASA, que está em fase de desenvolvimento – mas o projeto pode ser cancelado devido ao seu alto valor de investimento.
Caso isso ocorra, seria uma grande perda para a astronomia, pois o telescópio pode responder importantes questões sobre como chegamos aqui e dar respostas científicas reais sobre algumas das maiores questões de todos os tempos.
Embora o Telescópio Espacial James Webb esteja em perigo, os cientistas ainda podem desvendar o universo de maneira avançada com outra tecnologia, Atacama Large Millimeter Array, o ALMA. O James Webb, entretanto, poderia observar estrelas e galáxias antigas de maneira mais clara e sofisticada, sem as mesmas distorções presentes no ALMA

Astronomia gera conhecimento para combater o câncer

   
Os elétrons ejetados pelos átomos de ouro e platina criam um gás eletricamente carregado, ou plasma, extremamente localizado, mas capaz de matar as células dos tumores. [Imagem: Sultana Nahar]

Poeira de estrelas

Pesquisas feitas por astrônomos sobre os corpos celestes estão tendo um impacto direto sobre os corpos humanos.
Os astrônomos da Universidade do Estado de Ohio (EUA) estão trabalhando com físicos-médicos, radioterapeutas e oncologistas para desenvolver um novo tratamento de radioterapia.
A nova terapia de radiação será mais agressiva contra os tumores e mais suave com os tecidos saudáveis ao seu redor.

Radiação das estrelas

Ao estudar como os elementos químicos emitem e absorvem a radiação no interior das estrelas e em torno dos buracos negros, os astrônomos descobriram que os metais pesados, como o ferro, emitem elétrons de baixa energia quando expostos a raios X com energias específicas.
Essa descoberta levanta a possibilidade de que os médicos usem implantes feitos de certos elementos pesados para destruir tumores com elétrons de baixa energia, expondo o tecido saudável a um nível de radiação muito menor do que é possível hoje.
Implantes semelhantes também poderão melhorar o diagnóstico médico por imagens do interior do corpo humano.

Plasma

Sultana Nahar e seus colegas estão trabalhando com os elementos ouro e platina para construir um dispositivo que gera os raios X em frequências-chave.
Seus dados indicam que um único átomo de ouro ou platina atingido por uma pequena dose de raios X em uma estreita faixa de frequências - equivalente a cerca de um décimo do amplo espectro de frequências da radiação de raios X - produz um fluxo de mais de 20 elétrons de baixa energia.
Esses elétrons ejetados pelos átomos de ouro e platina criam um gás eletricamente carregado, ou plasma, extremamente localizado, mas capaz de matar as células dos tumores.
Esses átomos metálicos seriam inseridos nos tumores na forma de nanopartículas, que hoje já estão sendo testadas para levar drogas até os tumores.

Astroterapia

"Como astrônomos, aplicamos física e química básicas para compreender o que está acontecendo nas estrelas. Estamos muito animados em aplicar o mesmo conhecimento para tratar o câncer," disse Nahar.
Segundo a pesquisadora, o uso da radiação na Medicina está bastante indiscriminado hoje, não tendo havido qualquer avanço fundamental na produção de raios X desde a invenção do tubo de raios X por Roentgen, em 1890.
A equipe batizou o novo conceito de RNPT (Resonant Nano-Plasma Theranostics) - Teranóstico por Nano-Plasma Ressonante - teranóstico é uma junção de terapia e diagnóstico.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cientistas russos preveem encontrar alienígenas até 2031

Cientistas russos esperam que a humanidade encontre civilizações alienígenas dentro das próximas duas décadas, disse hoje um importante astrônomo do país.

"A criação da vida é tão inevitável quanto a formação dos átomos. A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la em até 20 anos", afirmou Andrei Finkelstein, diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências, citado pela agência Interfax.

Em discurso em um fórum internacional dedicado à busca de vida extraterrestre, Finkelstein declarou que 10% dos planetas conhecidos que orbitam em torno de sóis na galáxia se assemelham à Terra.


Se for possível encontrar água neles, também se poderá encontrar vida, completou o astrônomo, ressaltando que os alienígenas tenderiam a se parecer com os humanos, com dois braços, duas pernas e uma cabeça. "Eles poderiam ter pele de cores diferentes, mas até nós somos assim."

O instituto comandado por Finkelstein mantém um programa lançado na década de 1960, no auge da corrida espacial durante a Guerra Fria, para monitorar e difundir sinais de rádio no espaço.