quinta-feira, 31 de março de 2011

Achado 1º planeta possivelmente habitável

Achado 1º planeta possivelmente habitável
Ilustração mostra o planeta Gliese 581g e outros exoplanetas ao redor da estrela

SÃO PAULO -  Astrônomos anunciaram a descoberta do primeiro planeta no qual existe a possibilidade para o desenvolvimento da vida.
Após 11 anos de análises do Observatório W. M. Keck, no Havaí, um dos maiores telescópios ópticos do mundo, uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia e do Instituto Carnegie de Washington anunciou a descoberta de dois novos corpos ao redor da estrelas, sendo um deles na chamada “zona habitável”.

O Gliese 581g é um exoplaneta, assim chamado porque orbita uma estrela que não o nosso Sol. 
Sua órbita tem pouco menos de 37 dias e sua massa é de três ou quatro Terras, o que indica se tratar de um planeta rochoso, com gravidade o suficiente para que as coisas fiquem na atmosfera. Seu diâmetro é de 1,2 a 1,4 vezes o do nosso planeta.
A distância do exoplaneta para seu sol permite a existência da água em estado líquido na superfície. Se confirmada, essa descoberta faria do Gliese 581g o local mais parecido com a Terra já encontrado e o caso mais forte de local potencialmente habitável.
Vale dizer que, para os astrônomos, “potencialmente habitável” é um local que pode ter vida, e não necessariamente um no quais humanos sobreviveria. A “habitabilidade” depende de muitos fatores, mas ter água liquida e uma atmosfera está entre os principais.

Dias e noites eternos

Os dois novos exoplanetas descobertos orbitam uma estrela anão-vermelha a apenas 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra, chamada, justamente, Gliese 581. No total, agora são seis os planetas conhecidos ao redor do astro – todos com órbitas quase circulares.
Dois de seus planetas estão na chamada “borda” da zona habitável. O planeta “c”, pendendo para o lado quente (próximo demais à estrela), e o planeta “d’, do lado frio (longe demais do astro). Alguns astrônomos acham que este último poderia ser habitável, pois tem uma atmosfera espessa, com efeito, estufa suficiente para aquecê-lo. O recém descoberto planeta g, no entanto, está bem no meio dessa zona habitável.
No entanto, ele tem uma característica curiosa: sua orbita presa á da estrela. Assim, um lado do Gliese 581g está sempre voltado para seu sol, enquanto o outro está sempre no escuro. A zona mais habitável do exoplaneta seria exatamente a linha do meio, entre o dia e a noite.

A pesquisa foi patrocinada pela NASA e pela National Science Foundation

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/achado-1-planeta-possivelmente-habitavel-30092010-10.shl

sexta-feira, 25 de março de 2011

Participe da Hora do Planeta!

2012 não e sim 2019

As chances são de uma em duzentos e cinqüenta mil. É um palpite e tanto, mas nunca se sabe. Em 9 de julho de 2002 astrônomos descobriram o asteróide 2002 NT7, uma rocha com 2 quilômetros de extensão e uma curiosa órbita.

Ao contrário da maioria dos outros asteróides, que circundam o Sol mais ou menos no mesmo plano dos planetas, 2002 NT7 segue sua trajetória de 837 dias numa órbita inclinada em 42 graus. A maior parte do tempo ele está acima ou abaixo do plano dos planetas, mas a cada 2,29 anos ele passa de um lado para o outro, eventualmente intrometendo-se no caminho da Terra. É aí que está o perigo.

Depois de seguí-lo por alguns dias, alguns pesquisadores encontraram uma chance em duzentos e cinqüenta mil desse asteróide atingir a Terra precisamente no dia 1º de fevereiro de 2019. As chances não são somente pequenas, são incertas. O objeto foi seguido por apenas 17 dias e predições mais confiáveis requerem mais observações.
Já está se tornando rotina: astrônomos descobrem um novo asteróide. Com os poucos dados disponíveis na ocasião calculam uma pequena chance de colisão
no futuro.

O fato chama a atenção de outros observadores (e deveria convencer os políticos de que um programa de patrulhamento celeste deve ser levado a sério). Mas quem faz alarde é a mídia.

Finalmente, com as novas e necessárias observações, as chances apresentam seu declínio típico, afastando a possibilidade de impacto, mas fazendo crer que o perigo não existe, que nunca irá acontecer.
O programa da NASA que patrulha objetos perigosos nas vizinhanças da Terra (NEO, abreviatura de Near Earth Object) deu a 2002 NT7 a classificação "1" na escala Torino, que vai de zero a dez e avalia o risco potencial desses objetos. Isso significa que este asteróide deve continuar sendo monitorado, mas não merece grande preocupação.
Torino impact hazard scale
Aliás, da próxima vez que você tomar conhecimento de notícias como "Asteróide assassino ameaça a Terra" procure saber se o objeto tem sido rastreado há apenas uma ou duas semanas. Atente também para as chances de impacto. Provavelmente depois disso não haverá muito com o que se preocupar.
Mas e se com novas observações 2002 NT7 subir na escala? Se as chances em vez de diminuírem fizerem "acender as luzes vermelhas?" O que poderia acontecer num impacto dessa magnitude? Poderíamos evitá-lo?

Atualmente não há nenhum plano para responder a uma emergência desse tipo. Muitas foram as propostas para interceptar, desviar ou destruir um asteróide em curso de colisão real com a Terra. Mas somente um programa de monitoramento (que precisa de mais recursos para continuar funcionando) foi implementado.
E se...
APESAR DAS CHANCES SEREM REDUZIDAS, se 2002 NT7 colidisse com o nosso planeta em 2019 ele o faria a cerca de 28 km/s, o bastante para causar destruição em massa no local de impacto, proporcionar uma mudança no clima global ou gerar tsunamis (ondas gigantes) com potencial de destruição nunca vistos.

http://www.zenite.nu/

domingo, 20 de março de 2011

Tsunamis

Japonês: tsu=porto; nami=onda
Grande onda ou sucessão de ondas marinhas que se desloca através do oceano até por milhares de quilômetros em alta velocidade (pode viajar a mais de 800 km/h) e (20 a 40 metros de altura). Um tsunami pode ter várias origens: terremotos, maremoto, ou ate mesmo causado por vulcões debaixo das águas profundas do oceano marítimo. Muitos dos tsunamis já registrados foram causados por terremotos como o caso do Japão no dia 11 de março de 2011 o tsunami ocorreu devido um tremor de 8,9 de magnitude que balançou as águas do oceano pacifico causado devastação total no Japão.
                               
                                                                     
                              Existem varias formas de acontecer um tsunami:
        
                                                
         Como funciona um sistema de alerta contra tsunamis:

quinta-feira, 17 de março de 2011

Uma Grande Lua no Céu | Sábado – Dia 19 de Março de 2011


O mundo vai poder observar a maior lua cheia das últimas duas décadas no próximo sábado. Como é véspera de equinócio, quem paga é a Páscoa, que se vê este ano empurrada para mais tarde no calendário.
No dia 19 de março, a lua vai parecer invulgarmente maior, porque vai ficar tão próxima da Terra como não acontecia há 18 anos, explicou à Lusa Rui Jorge Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
O fenómeno de aproximação da lua à Terra é designado perigeu (oposto ao apogeu , quando está mais afastada), explica-se por a órbita deste satélite não ser circular, mas elíptica, e não é invulgar, acontecendo todos os anos.
O que acontece de extraordinário este ano é explicado pelo astrónomo: "A forma da elipse, a excentricidade da elipse, varia periodicamente, às vezes é mais alongada, outras mais curta. Alguns dos perigeus que ocorrem sucessivamente são mais próximos do que outros".
"A coincidência é haver um perigeu desses muito próximos e que também coincide com a lua cheia, e isso dá uma lua maior do que o habitual", acrescentou.

 

4000 quilómetros mais próxima


Nelma Silva, do núcleo de divulgação do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto , especificou que este perigeu vai fazer com que a lua esteja a cerca de 356 mil quilómetros da Terra, enquanto que em média está à volta dos 360 mil quilómetros de distância.
Isto equivale a dizer que a lua se aproximará da Terra cerca de quatro mil quilómetros, sendo 12% maior, à vista humana, especificou.
Mas os fenómenos astronómicos do próximo fim-de-semana não se ficam por aqui: no domingo há o equinócio da primavera , dia que marca a mudança da estação e em que o dia e a noite têm exatamente a mesma duração.
Mas esta coincidência temporal não tem qualquer consequência a não ser atrasar o domingo de Páscoa.
Como explicou Nelma Silva, a Páscoa é um feriado católico, mas a data é calculada em função da astronomia: celebra-se no primeiro domingo a seguir à primeira lua cheia após o equinócio.
Uma vez que este ano há uma lua cheia imediatamente antes do equinócio, há que esperar pela próxima lua cheia e pelo domingo que se segue.

 

O mito das catástrofes naturais


Quanto à influência que a aproximação da lua pode ter sobre a Terra, designadamente desencadear catástrofes naturais, como se tem especulado ao longo dos anos, os cientistas afastam completamente essa hipótese.
Segundo David Luz, investigador do Centro de Astronomia e Astrofísica, do OAL, a lua exerce influência sobre as marés.
"Haverá uma amplitude das marés ligeiramente maior. Por exemplo, no porto de Lisboa o Instituto Hidrográfico prevê para a altura da praia-mar 4,27 metros e baixa-mar de 0,20 metros, enquanto na lua cheia precedente as alturas foram de 4,21 e 0,12 metros", afirmou.
Apenas isso e nada de sismos, já que o "comportamento da Terra depende do movimento das placas tectónicas, que por sua vez depende do movimento do magma no interior da Terra. São fenómenos muito lentos e independentes do movimento da lua em torno da Terra".
Existe, contudo, uma correlação documentada entre as atividades humanas (explosões em pedreiras, perfuração petrolífera, grandes obras) e a sismicidade, assegurou.
"Se admitirmos que as marés podem ter um efeito de desencadear um sismo no caso de existirem fortes tensões acumuladas, então também temos de admitir que as atividades humanas podem ter o mesmo efeito".

Fonte:http://aia2009.wordpress.com/2011/03/17/uma-grande-lua-no-ceu-sabado-dia-19-de-marco-de-2011/