quarta-feira, 11 de abril de 2012

Terremotos geram tsunami na Indonésia e alerta no Oceano Índico

Primeiro terremoto
O primeiro tremor já havia levado o Centro Americano de Vigilância de Tsunamis no Pacífico a decretar estado de alerta para todo o Oceano Índico. O alerta foi depois reduzido, mas continuava em vigor.
Retirada de moradores
O primeiro tremor foi sentido por cerca de 5 minutos, explicou um jornalista da France Presse em Banda Aceh.
O primeiro abalo levou a agência de prevenção de desastres da Tailândia a dar alerta de tsunami e mandou que moradores de seis províncias costeiras fossem para locais mais altos.
A agência de desastres da Indonésia afirmou que a eletricidade foi cortada em Aceh e que as pessoas estavam se reunindo em terrenos elevados em meio a sirenes de alerta de perigo.
"A eletricidade foi cortada, há engarrafamentos para acesso a terrenos elevados. Sirenes estão tocando em todos os lugares", disse um porta-voz da agência.
arte terremoto inonesia versao 2 (Foto: arte g1)
Outros países
O terremoto inicial foi sentido até em Bangcoc, capital da Tailândia, e no sul da Índia, segundo moradores.
A Tailândia mantinha o alerta.
Pessoas perto da costa em seis províncias tailandesas receberam ordens de procurar terrenos mais elevados, e as autoridades fecharam o aeroporto internacional na localidade balneária de Phuket.
Em Bangalore, na Índia, centenas de trabalhadores saíram correndo de seus escritórios, e o porto de Chennai, também na Índia, foi fechado devido ao risco de tsunami.
Autoridades das ilhas Andaman e Nicobar, na Índia, ao norte do local onde aconteceu o terremoto, disseram que ondas de até 3,9 metros podem atingir a área.
Em Bangladesh, onde dois tremores foram sentidos, as autoridades disseram não haver risco aparente de tsunami. A Austrália também descartou essa ameaça.
Os governos da Tanzânia e do Quênia, na África Oriental, também lançaram um alerta de tsunami para sua região costeira.
'Falha horizontal'
Um especialista disse à BBC que o terremoto foi numa "falha horizontal", o que significa que o deslocamento de terreno sob o mar aconteceu no sentido horizontal, em vez de provocar um brusco movimento vertical, que teria mais chances de causar um grande deslocamento de água e, consequentemente, um tsunami.
2004
A ilha de Sumatra, situada ao nordeste do arquipélago indonésio, já havia registrado um tremor de magnitude 9,3, que provocou um tsunami e deixou mais de 22 mil mortos em uma dezena de países do sudeste da Ásia em 2004.

Terremotos geram tsunami na Indonésia e alerta no Oceano Índico


Dois fortes terremotos, de magnitudes 8,6 e 8,2, atingiram a costa de Sumatra, na Indonésia, nesta quarta-feira (11), no intervalo de cerca de duas horas, gerando um tsunami que se dirige para a costa da província indonésia de Sumatra.
O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, dos EUA, gerou um alerta de tsunami valendo para a região do Oceano Índico, que engloba 28 países, despertando temor de um tsunami tão mortal como o que atingiu a região em 2004.
Autoridades da Indonésia relataram um aumento do nível do mar de 0,8 metro na região costeira de Aceh, onde moradores, em pânico, já deixam as áreas mais baixas. Eles também registraram ondas de cerca de um metro de altura.
Moradores se retiraram em massa das costas da Índia e de outros países.

Outros três tremores superiores a 5 foram registrados em seguida.
O segundo terremoto, de magnitude 8,2, ocorreu cerca de duas horas depois de um primeiro tremor de 8,6 ter atingido a mesma região. O tremor secundário foi localizado a 16 quilômetros de profundidade, considerado raso, segundo o Serviço Geológico dos EUA, que monitora tremores, e às 16h43 locais (7h43 de Brasília).
Após o segundo tremor, as autoridades indonésias emitiram um alerta de tsunami (possibilidade de formação de ondas gigantes com potencial destrutivo quando chegam ao litoral) que vale por pelo menos duas horas.
O primeiro tremor gerou um tsunami de 17 centímetros no Oceano Índico, segundo as autoridades dos EUA. Victor Sardina, geofísico da agência americana baseada no Havaí, disse que não há previsão para a chegada da onda na costa. "Não parece um tsunami grande", disse. "Mas nós ainda não estamos monitorando, pois os tsunamis vêm em ondas."
As autoridades informaram que uma onda de 10 centímetros atingiu uma ilha da costa ocidental da Tailândia e que outra de 80 cm chegou à Indonésia.
Mulheres se abraçam em Banda Aceh logo após a notícia do terremoto e do alerta de tsunami nesta quarta-feira (11) (Foto: AFP)Mulheres se abraçam em Banda Aceh logo após a notícia do terremoto e do alerta de tsunami nesta quarta-feira (11) (Foto: AFP)
Pouco antes, o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, havia afirmado que não houve notícias sobre vítimas ou danos.
"Não há ameaça de tsunami apesar de estarmos em alerta", disse ele em entrevista ao lado do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que visita a Indonésia. "A situação em Aceh está sob controle, há um pouco de pânico, mas as pessoas podem ir para lugares altos."

Retirado do site : http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/terremotos-geram-tsunami-na-indonesia-e-alerta-no-oceano-indico.html

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nosso planeta

Nosso planeta vem sendo cruzado por diversas micro-ondas diariamente, isso ocorre por causa dos equipamentos elétricos e eletrônicos.

Mesmo sabendo que um aparelho não nos causa tanto danos, mas sabemos que a quantidade e absurda em nosso planeta e o que você acha?
  
Deixe um comentário a baixo:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Faça uma visita a lua na Apollo 11




O site Wechoosethemoon.org é uma experiência interativa recriando a histórica missão Apollo 11 à Lua em tempo real. No site são utilizados história, flash, redes socias e mídias sociais para reviver os principais momentos dessa famosa missão. http://wechoosethemoon.org/ 

Em 2009 foi comemorado 40º aniversário de uma das maiores conquistas da humanidade,  pois Neil Armstrong e Buzz Aldrin em julho de 1969, se tornaram os primeiros seres humanos a porem os pés em um corpo celeste além da Terra, e lá Neil Armstrong disse aquela frase que ficou para a história: “Um pequeno passo para o Homem. Um salto gigante para a Humanidade”. A façanha é incrível e o projeto do site e lindo e extraordinário e é liderado pela "John F. Kennedy Presidential Library and Museum" com apoio da AOLUm ótimo site! Perfeito e surpreendente com vídeos e entrevistas! visite agora e divirta-se.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Oceanos da Terra podem ter vindo do espaço

A mesma assinatura química foi encontrada na água do cometa Hartley e na terrestre
São Paulo- Os oceanos terrestres podem ter sido formados a partir da água de cometas que se chocaram com a Terra.
A ideia, embora não seja nova, ganha força com uma surpreendente descoberta divulgada hoje pela Agência Espacial Europeia: o primeiro cometa cuja água possui praticamente a mesma composição da água terrestre.

A informação foi coletada pelo telescópio infravermelho Herschel, que estudou o cometa Hartley 2 usando o HIFI, o mais sensível instrumento para detecção de água no espaço.
A equipe liderada por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck, na Alemanha, liderou a equipe internacional de astrônomos que realizou o estudo. Eles agora aguardam análises de outros cometas para reforças a tese de que os mares do planeta podem ter vindo de icebergs gigantes flutuando no espaço.
Origem da água
De onde veio a água da Terra? Nosso planeta se formou a temperaturas altíssimas, de forma que qualquer água original deveria ter evaporado. Ainda assim, dois terços do planeta são cobertos pro ela.  Uma das explicações para isso é a de que ela deve ter chegado à Terra depois que esta esfriou – muito provavelmente, carregada em cometas.
O problema é que, até agora, não havia provas concretas de que isso poderia ter acontecido. A análise de todos os cometas feita até hoje mostrava uma composição de água diferente neles e no nosso planeta – indicando que, se um deles houvesse colidido por aqui, sua contribuição para a quantidade de H20 no planeta seria mínima.
Mas, como avaliar a água?
A medida-chave usada pelos cientistas é a do deutério, uma forma mais pesada de hidrogênio achado na água. Todo o deutério e o hidrogênio do universo foram produzidos após o Big Bang, a cerca de 13,7 bilhões de anos. A razão entre eles na água pode variar de local para local, dependendo da região do espaço em que se formaram. As reações químicas, reguladas pro temperatura, pressão, e outras condições, aumentam ou diminuem a chance de um átomo de deutério substituir um dos dois de hidrogênio na molécula de água.
Comparando o deutério da água dos oceanos da Terra com a de cometas, é possível determinar se eles tiveram a mesma origem. Todos os cometas estudados anteriormente mostravam o dobro do nível de deutério da água terrestre, porém todos eles, acredita-se, haviam sido formados próximos a Júpiter e Saturno antes de serem lançados em órbita própria pela gravidade.
O Hartley, por sua vez, nasceu além de Plutão, numa região gelada do sistema solar chamada Cinturão Kuiper. A nova pesquisa sugere, portanto, que se a água veio do espaço, ela veio de uma família específica de cometas. Restas agora encontrar outros membros dela para tentar comprovar esta tese.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Melhores fotos de Astronomia

O concurso Fotógrafo de Astronomia 2011 da National Geographic desse ano trouxe belezas espaciais incríveis a nosso conhecimento. Conheça algumas das fotos premiadas:
Vencedor Absoluto: “Júpiter e suas luas” / Fotografia cedida por Damian Peach

Um retrato incrivelmente claro do rei do nosso sistema solar, Júpiter, ganhou honras superiores na competição Fotógrafo de Astronomia 2011.
O vencedor tirou a foto do Caribe, capturando não somente as faixas de nuvens do planeta, mas também os discos de duas de suas maiores luas, Ganimedes (superior direito) e Io. A captura ganhou o primeiro lugar na categoria “Nosso Sistema Solar”, bem como o título de vencedor.
Parece uma imagem do Hubble. O detalhe das nuvens e das tempestades de Júpiter é incrível, e o fotógrafo também conseguiu capturar detalhes de duas das luas do planeta, o que é notável para uma imagem tirada do chão.
Vencedor de Espaço Profundo: “Remanescente da Supernova Vela” / Fotografia cedida por Marco Lorenzi

Pendurada num dos anéis da constelação de Cygnus, o cisne, está a nebulosa remanescente da supernova Vela – tudo o que resta de uma estrela que explodiu há 12 mil anos.
A estrutura parecida com uma teia, que fica a mais de 800 anos-luz da Terra, é vista em expansão através de um campo de estrelas na foto vencedora da categoria “Espaço Profundo”.
O mais impressionante das remanescentes são suas diferentes composições. Afinal, vários dos tijolos de construção da vida são criados durante esses eventos apocalípticos.
Vice-campeão de Terra e Espaço: “Presença Divina” / Fotografia cedida por Ole Christian Salomonsen

O céu noturno está inundado com uma fina camada de auroras verdes, acima da paisagem árida da Noruega, como se vê na segunda colocada da categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo agarrou os fogos de artifício cósmicos, quando o campo magnético da Terra foi fustigado por partículas carregadas que saem da superfície do sol.
Como partículas solares foram canalizadas para atmosfera do nosso planeta, elas colidiram com as moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que elas brilhassem como cortinas de luz dançantes.
Vencedor de Terra e Espaço: “Paraíso Galáctico” / Fotografia cedida por Tunç Tezel

O Triângulo de Verão e o arco da Via Láctea elevados acima das colinas ao longo da costa de Mangaia venceu a categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo costurou digitalmente um mosaico de nove fotos de 30 segundos de exposição através do céu. Ao fazer isso, ele capturou a luz combinada de centenas de milhões de estrelas que compõem os “braços” da Via Láctea.
A imagem tem uma sensação verdadeiramente mágica. É muito bonita a forma como os campos ricos de estrelas da Via Láctea parecem seguir a linha do horizonte. Uma olhada mais atenta pode, ainda, observar muitas nebulosas rosas aninhadas dentro dos braços espirais da nossa galáxia.
Menção Honrosa de Espaço Profundo: “Dragões do Ara Lutando” / Fotografia cedida por Michael Sidonio

Conhecidas como os Dragões de Ara Lutando, duas nuvens de gás coloridos parecem estar posando em posição de ataque em uma imagem que recebeu menção honrosa na categoria “Espaço Profundo”.
O fotógrado capturou tons sutis de roxo, laranja e verde da gigantesca nuvem de gás e poeira, que fica 4 mil anos-luz da Terra, no sul da constelação de Ara.
A nuvem molecular de 300 anos-luz de largura está sendo moldada pela radiação de jovens estrelas massivas formadas em seu interior durante milhões de anos.
Vice-Campeão de Jovens Astrônomos: “Céu Noturno Estrelado” / Fotografia cedida por Nicole Sullivan

A fotógrafa vice-campeã de Jovens Astrônomos tem 15 anos e capturou centenas de traços circulares de estrelas acima das montanhas.
Em uma imagem de longa exposição, as estrelas parecem girar em torno de um ponto, destacando a rotação do planeta em seu eixo.
Vice-Campeão de Pessoas e Espaço: “Caça à Lua” / Fotografia cedida por Jean-Baptiste Feldmann

A lua crescente ofereceu ao fotógrafo a oportunidade perfeita para criar uma lúdica silhueta, e o resultado lhe rendeu o segundo lugar na categoria “Pessoas e Espaço”.
Durante a lua crescente, a luz solar que atinge parte da lua cria uma forma curva, enquanto a parte mais escura do disco ainda é visível graças à luz refletida da Terra, conhecida como brilho da Terra.
Vencedor de Jovens Astrônomos: “Eclipse Lunar e Ocultação” / Fotografia cedida por Jathin Premjith

O disco da lua cheia ficou vermelho sangue acima da Índia, como se vê nesta foto do vencedor de 15 anos da categoria Jovens Astrônomos.
O eclipse total da lua ocorre cerca de duas vezes por ano, quando a lua entra na sombra em forma de cone produzida pela Terra. Os tons avermelhados projetados na superfície da lua são criados pela luz solar através da refração da atmosfera da Terra, que está cheia de poeira e poluição.
Vencedor de Pessoas e Espaço: “Observação de Estrelas” / Fotografia cedida por Jeffrey Sullivan

O fotógrafo recebeu o título de vencedor da categoria “Pessoas e Espaço” com seu autorretrato, tirado de um morro remoto nas montanhas de Sierra Nevada.
O campo da Via Láctea que se estende sobre a cabeça dele é apenas um dos dois principais braços espirais que compõem a nossa galáxia, que contém mais de cem bilhões de estrelas.
A imagem coloca a humanidade em perspectiva, lembrando como somos uma pequena parte do universo.
Vice-Campeão de Espaço Profundo: “Trio do Leão” / Fotografia cedida por Edward Henry

Este “retrato de família” de três galáxias – conhecidas como Trio do Leão – ganhou o segundo lugar na categoria “Espaço Profundo”.
Localizadas a 35 milhões de anos-luz da Terra, cada uma dessas galáxias espirais é inclinada em um ângulo diferente da nossa linha de visão. Isto oferece vários pontos de vista das estruturas das galáxias espirais, incluindo os nós e faixas de poeira escura, onde as novas gerações de estrelas estão se formando. [NationalGeographic]