A quantidade de dados, diz a Nasa, equivale a cerca de 41 mil DVDs. Com as informações atualizadas e mais claras, os cientistas esperam conseguir planejar melhor futuras missões à lua.
“Precisávamos alavancar o melhor que a comunidade científica tinha a oferecer para chegar a esse objetivo. Nós mudamos fundamentalmente nossos entendimentos e conhecimentos científicos sobre a lua”, afirmou o cientista lunar chefe da Diretoria, Michael Wargo.
O Altímetro Laser do Orbitador Lunar (LOLA), instrumento que compõe o LRO, fez alguns dos mais precisos e completos mapas topográficos da superfície lunar, dando detalhes da geografia do satélite nunca antes observados. Segunda a Nasa, o LOLA conseguiu realizar mais de 100 mil compilações de dados a mais que qualquer aparelho semelhante.
“Graças ao LRO e ao LOLA, nós agora temos mapas tanto do lado mais próximo da lua quanto de sua face posterior”, disse John Keller, do Centro de Voo Espacial Goddard. “Antes do LRO, nós conhecíamos com mais detalhes a superfície de Marte do que da Lua, que fica muito mais próxima.”
As novas imagens mostram que a face escondida da lua contém muito mais crateras do que o que se pensava, inclusive uma tão grande e profunda que seriam necessários mais de 34 edifícios iguais ao Empire State para chegar ao seu fundo.
Com o objetivo de explorar essas crateras, o LRO está equipado também com o Projeto de Mapeamento Lyman Alpha (LAMP), que consegue fotografar áreas escondidas pela sombra. Além desse instrumento, há também a Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar (LROC), capaz de capturar imagens detalhadas de superfícies em 45 centímetros, o que dá uma nitidez maior.
“O LRO foi desenhado para coletar dados todo o tempo. Isso, junto com sua boa performance e confiabilidade, nos deu uma visão mais compreensiva da lua do que jamais tivemos”, afirmou Wargo.
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