segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa

Agência espacial americana quer saber a origem das partículas que formam os anéis e entender do que são feitas as estrelas, as galáxias e o universo

Novo projeto da Nasa que pretende estudar o plasma ao redor da Terra

Dois enormes cinturões elétricos ao redor da Terra estão na mira da próxima missão da Nasa(agência espacial americana). Esses anéis são formados por plasma, um tipo de matéria feita de gases elétricos que compõem 99% do universo. Os cientistas da Nasa querem saber como esses gases elétricos se comportam. O objetivo prático é que, assim, poderão proteger satélites em órbita – mas o resultado mais fascinante dessa missão será o de entender do que são feitas todas as estrelasas galáxias e o universo por meio do estudo do plasma.
No próximo mês a Nasa vai lançar a missão Radiation Belt Storm Probes (RBSP), com duas sondas que vão mapear os cinturões e enviar informações sobre como o plasma se move nessas áreas ao redor do planeta. (Continue lendo o texto)

Em geral, os cinturões de radiação são estáveis, mas inúmeras partículas podem interagir com essa área e expandir mais de cem vezes o tamanho, o que abrange a órbita de satélites de comunicação e instrumentos de pesquisa ao redor da Terra (veja vídeo acima).
Assim, os cientistas querem entender de onde vieram essas partículas e o que dá energia e velocidade a elas. De acordo com a Nasa, as partículas provavelmente são enviadas pelas tempestades solares ou tiveram origem na ionosfera.
Plasma - A agitação do plasma se dá em movimentos complexos. De acordo com a Nasa, ele geralmente flui por linhas invisíveis do campo magnético e cria, simultaneamente, mais campos magnéticos com esse movimento. 
Entender as regras que regem esses movimentos estranhos poderá fazer com que os cientistas compreendam um série de eventos que ocorrem no espaço, como as explosões solares gigantes até a presença de partículas com alta carga de energia em regiões tão próximas ao planeta.
Van Allen - O cinturão ao redor da Terra é chamado de Van Allen Radiation Belt, que significa Anel de Radiação Van Allen, em tradução livre. O nome é uma homenagem a James Van Allen, da universidade de Iowa, que em 1958 avistou pela primeira vez esse campo magnético ao redor do planeta. São eles que produzem a aurora boreal, que pode ser vista no polo sul.

sábado, 28 de julho de 2012

UFSCar desenvolve projeto sobre astronomia que leva conhecimento para São Carlos e região

Astronomia é a ciência que estuda corpos celestes e fenômenos que se originam fora da atmosfera da terra, é o estudo do Universo. As atividades de Astronomia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se iniciaram no segundo semestre de 2008, às vésperas do Ano Internacional da Astronomia, comemorado em 2009. Desde então, diversas iniciativas relacionadas à popularização da Astronomia têm sido desenvolvidas por uma equipe que inclui professores, servidores e alunos da Universidade.
projeto de extensão "Popularização da Astronomia pela UFSCar: Astronomia ao alcance de todos" da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), é coordenado pelo físico da UFSCar, Gustavo Rojas, e existe há mais de três anos. A iniciativa visa ampliar o acesso aos conhecimentos de Astronomia entre estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, além da capacitação de professores. "Astronomia é uma porta de entrada para a Ciência e o Brasil precisa de pessoas que apostem na carreira científica. Por isso é importante despertar esse conhecimento nas crianças e nos jovens", explica Rojas.
De acordo com o físico, o projeto surgiu com o objetivo de divulgar e compartilhar os conhecimentos de Astronomia com todas as pessoas. "Já tiveram vezes que nós conseguimos atender mais de 500 pessoas em um único evento", relata.
Observação do céu
Dentro do projeto, durante o ano todo, acontecem visitas a escolas, realização de eventos para o público geral, cursos de extensão universitária, produção de material de divulgação científica, participação em colaborações internacionais, sessões de observação do céu, palestras, exposições de fotografias, exibições de filmes, peças de teatro, entre outras atividades, tanto dentro do campus da UFSCar como na região de São Carlos.
O projeto também conta com um site para divulgar as atividades. Além de notícias e calendários das atividades, o site apresenta os principais fenômenos astronômicos de cada mês, que podem ser observados na cidade de São Carlos. Os alunos podem acessar conhecimentos astronômicos produzidos por astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo e dicas para a Olimpíada Brasileira de Astronomia em www.astronomia2009.ufscar.br.
O projeto já trabalhou com escolas desde o pré-infantil até o Ensino Médio e Universidades. "Foi comprovado que de todas as ciências, a Astronomia é a que mais encanta as crianças", afirma Rojas. Das escolas que participam do projeto, a Escola Educativa de São Carlos, foi uma das primeiras a participar e até hoje continua se interessando pela iniciativa. A diretora da Escola Educativa, Cibele Serrano Morales, explica que o intuito de participar do projeto é sensibilizar os alunos, despertando o conhecimento da Astronomia. "A paixão e a sensibilização que a equipe do projeto oferece faz com que os alunos ampliem seus conhecimentos nessa área, descobrindo que o mundo é muito maior do que eles imaginam", afirma a diretora.
Cibele ainda conta que uma das atividades oferecidas pelo projeto é uma palestra sobre as possíveis questões abordadas na Olimpíada Brasileira de Astronomia. A palestra resultou em várias medalhas conquistadas por alunos na competição. "Os resultados são muito positivos quando se tem contato com alguém tão apaixonado pelo que faz como o professor Gustavo Rojas". Desde a primeira participação da escola no projeto, a diretora declara que o número de alunos interessados aumenta a cada ano.
Universo em Movimento
Além do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, Rojas ainda faz parte de outro projeto de extensão universitária vinculado ao MEC, chamado Universo em Movimento, feito por meio de uma parceria com a Secretaria da Educação, que existe há mais de um ano. Esse projeto é coordenado pelo docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação do campus Araras da UFSCar, professor João Telles, e é focado em um público mais amplo. Por isso, suas atividades são programas de rádio, de TV, instalação interativa e divulgação científica.
Não há previsão exata, mas em breve acontece a inauguração do Observatório Astronômico no campus da UFSCar em São Carlos. Este espaço dedicado à Astronomia irá abrigar os projetos em curso e servirá de ponto focal para novas iniciativas.
As escolas podem participar das atividades do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, manifestando o interesse pelo e-mail grojas@ufscar.br e as próximas atividades podem ser conferidas no site do projeto, em www.astronomia2009.ufscar.br.
De acordo com Rojas, todas essas realizações só foram possíveis devido ao apoio das agências de fomento (CNPq, Fapesp e FINEP), da UFSCar (via Pró-Reitorias de Extensão e Graduação), e da dedicação de todos aqueles que têm curiosidade em descobrir e compartilhar conhecimentos sobre o Universo.

Unesp Bauru, SP, oferece curso gratuito de Astronomia Básica

Planetários Itinerantes visitam escolas (Foto: Nasa / Divulgação)
No período de 30 de julho a 3 de agosto a Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru(SP) sediará o curso de extensão em Astronomia Básica. O curso, com carga horária de 40 horas, será ministrado por Roberto Boczko.
Boczko é mestre e doutor em Astronomia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo - IAG/USP. O busca atingir professores, alunos da universidade e mesmo o público em geral interessado no tema. Alguns dos assuntos a serem abordados durante as aulas estão: fundamentos da Astronomia, instrumentos, fenômemos astronômicos, galáxias e sistema. Os participantes com 75% de frequência ou mais receberão certificado de participação.
As aulas acontecerão na sala 10 do Campus da UNESP de Bauru, no horário das 8h às 12h e das 13 às 17h. As inscrições são gratuitas e as informações estão disponíveis no site do curso.
Informações
E-mails: rlanghi@fc.unesp.br ou rosama@fc.unesp.br.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Experimento: Satélite japonês escreverá textos luminosos no céu!

Observar a passagem de satélites é um dos hobbies científicos mais educativos que existem e em breve essa atividade ficará ainda mais interessante. Nos próximos dias um micro satélite japonês realizará um experimento inédito e cruzará o céu emitindo luz e palavras em código Morse!
O objetivo do experimento, proposto pelo Instituto de Tecnologia de Fukuoka é avaliar a possibilidade da comunicação óptica com satélites e será feito por um dos microsatélites FITSAT-1 que serão entregues na sexta-feira (27 de julho) na Estação Espacial Internacional, ISS, por meio da nave robótica Kounotori 3, colocada em orbita em 20 de julho.
Os microsatélites, também chamados de CubeSats, são satélites de pequenas dimensões desenvolvidos por radioamadores ou universidades com o propósito de realizar experimentos científicos. Normalmente, CubeSats têm cerca de 10 cm de lado e não pesam mais que 1500 gramas.
Um dos FITSAT-1, batizado de NIWAKA, foi projetado para operar como uma verdadeira estrela artificial. Uma de suas laterais está repleta de LEDs que produzirão intensos flashes luminosos durante a noite e que poderão ser vistos com auxílio de um pequeno binóculo ou até mesmo a olho nu. Além disso, o tempo que os flashes permanecerão acesos ou apagados formarão palavras em código Morse, que transmitirão informações telemétricas do satélite.
Para manter NIWAKA na posição correta, com os LEDS apontados para a Terra, os criadores do equipamento farão uso de pequenos ímãs de neodímio, em uma estrutura capaz de manter o CubeSat sempre apontado para o norte, com a face luminosa para baixo.
Apesar de poder ser visto de qualquer parte do mundo entre as latitudes +/- 51 graus, os flashes luminosos terão como destino principal a Universidade de Fukuoka, FIT, que usará um telescópio e um fotomultiplicador dispostos em uma montagem que seguirá o satélite. Durante as passagens sobre a estação o experimento será comandado a transmitir flashes com velocidades cada vez maiores, permitindo aos cientistas avaliarem a capacidade de comunicação do sistema.
De acordo com Takushi Tanaka, líder do projeto junto à FIT, tanto à estação de terra como os LEDS estarão perfeitamente alinhados quando o satélite passar sobre a Fukuoka, o que permitirá pelo menos 3 minutos de experimento por passagem.
Todos os FITSAT-1 permanecerão dentro da estação Espacial até 2 de setembro, quando serão colocados no espaço pelo astronauta japonês Akihiko Hoshide, com auxílio do braço robótico do módulo Kibo.
Quando estiver em órbita, os interessados poderão rastrear o satélite NIWAKA através do site Satview.org.

Outros experimentos
Além do FITSAT-1, o cargueiro Kounotori 3 está levando para a Estação Espacial mais dois experimentos projetados por estudantes ganhadores da competição "YouTube Space Lab". Promovida pelo Google, participaram da competição estudantes com idades entre 14 e 18 anos que criaram experimentos para serem colocados em órbita.
Os vencedores foram Amr Mohamed, de 18 anos, de Alexandria, no Egito e Dorothy Chen e Sara Ma, ambas de 16 anos, estudantes em Michigan, nos EUA. Os projetos foram concebidos para estudar como a microgravidade afeta a estratégia de caça das aranhas zebra e entender como diferentes nutrientes e compostos afeta o crescimento e virulência de bactérias cultivadas no espaço.

Astronomia, um desafio que o Brasil e seus vizinhos assumem com convicção

Isabel Saco.
Genebra, 3 jul (EFE).- A incorporação do Brasil ao ambicioso projeto de construção do maior telescópio do mundo, no observatório La Silla, no Chile, oferece uma oportunidade inigualável para o avanço da astronomia nos dois países e em outros da região com tradição na pesquisa do espaço, como a Argentina.
Esta é a percepção do astrofísico suíço Michel Mayor, que descobriu em 1995, ao lado de Didier Queloz, o primeiro planeta fora do sistema solar (exoplaneta). Desde então, já foram encontrados cerca de 800 exoplanetas.
Em entrevista concedida à Agência Efe, Mayor relembrou suas visitas a trabalho, durante os últimos trinta anos, para o norte do Chile, uma região que considera 'excepcional' para a observação do espaço.
É no Observatório de La Silla, situado em pleno deserto, a 600 quilômetros de Santiago e a uma altura de 2.400 metros, onde será construído o telescópio mais potente do mundo, com uma lente de 40 metros de diâmetro.
O Brasil, após ter se transformado no primeiro país não europeu membro do Observatório Europeu Austral (ISSO), participará do projeto, que precisará mais de dez anos de avaliações e estudos para confirmar sua viabilidade financeira e técnica.
Para Mayor, o Brasil irá se beneficiar do conhecimento adquirido pela instituição.
'É normal que o Brasil destine recursos para a astronomia e a melhor solução foi se aderir ao ISSO, pois não fazia sentido para eles tentarem construir meios de observação para competir com os que já existem', explicou.
Sobre o Chile, o astrofísico destacou que o país desenvolveu 'uma astronomia de ponta' e que uma razão para isto foi o acesso a instrumentos sofisticados espalhados em diferentes observatórios localizados no Deserto do Atacama.
Os cientistas chilenos têm direito a 10% do tempo utilizado nos telescópios instalados em seu território, o que foi um grande estímulo para a astronomia no país e uma das razões para o aumento do número de profissionais da área.
Mayor também comentou os avanços na pesquisa espacial, como o fato da sonda americana Voyager 1, lançada em 1977, estar prestes a chegar no limite do sistema solar.
Alguns astrônomos veem com preocupação os grandes recursos destinados para este fim, mas Mayor não compartilha esse temor porque acredita que a observação realizada do próprio espaço 'não vai substituir a astronomia feita na terra', mas sim complementá-la.
Em mais de quarenta anos dedicados à física e à observação do universo, o cientista acompanhou a evolução da astronomia e aponta o avanço que mais o impressionou: 'a aceleração da expansão do universo'.
'Isto colocou em questão muito do que compreendemos do universo e de seus mecanismos físicos', disse Mayor, que liderou a equipe que desenvolveu o primeiro espectrógrafo, um instrumento que associado a um telescópio permite estudar a luz das estrelas e descobrir a presença de um ou mais planetas sob sua órbita.
Michel Mayor e Didier Queloz receberam recentemente em Madri o Prêmio Fundação BBVA 'Fronteiras do Conhecimento' na categoria Ciências Básicas. Muitos cientistas consideram Mayor um candidato a receber o Prêmio Nobel de Física. EFE

terça-feira, 24 de julho de 2012

Professores aprendem astronomia e sensoriamento remoto no INPE

Levar a astronomia para a sala de aula e usar imagens de satélites como recurso didático são objetivos de dois cursos promovidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), de 16 a 20 de julho.
Professores de todas as regiões brasileiras, durante as férias escolares de julho, vêm ao INPE participar do curso “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente”. Outra opção destinada a educadores é o “Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica”.
Sensoriamento Remoto
A capacitação de educadores no uso das ferramentas de tecnologia espacial, como imagens de satélites e sistemas de informações geográficas, é uma tradição do INPE. Desde 1998, o curso “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente” oferece aulas teóricas e práticas para ensinar sobre sensores e satélites, como se formam as imagens, escala cartográfica e outros fundamentos.
São apresentados exemplos do uso escolar das imagens de satélites, bem como as aplicações da tecnologia espacial na agricultura, no estudo do espaço urbano, da vegetação e de bacias hidrográficas. Promovido pela Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE, o curso pode auxiliar o ensino de disciplinas como geografia, ciências, física, química e história. Mais informações: www.dsr.inpe.br/vcsr
Astronomia e Astrofísica
Reconhecido pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, o XV Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica é destinado a profissionais que atuem diretamente com educação e divulgação científica.
O curso pretende motivar os professores a repensar a forma de apresentar a Astronomia a seus estudantes e despertar a vocação científica em alunos de graduação. Durante as palestras, aulas temáticas, oficinas e atividades de observação do céu com telescópio, os participantes percebem como a Astronomia está presente em nosso cotidiano.
Iniciativa dos pesquisadores da Divisão de Astrofísica do INPE, o curso também tem como objetivo mostrar a importância da ciência básica como principal geradora de novas ideias e tecnologias. Mais informações: www.das.inpe.br/ciaa

domingo, 22 de julho de 2012

A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
E agora acreditam que tudo que ouvimos falar e mentira e que nada passa de uma teoria sem comprovação.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

NASA publica panorâmicas de 360º do planeta vermelho

NASA publica panorâmicas de 360º do planeta vermelho


A NASA publicou uma enorme imagem - de 125 megas- que celebra mais de quinze anos de presença contínua robótica em Marte. Esta visão geral consiste em 817 fotografias tiradas ao longo de cinco meses, que mostram a cratera de impacto do meteorito e os passos do robô Opportunity na sua "aventura marciana".
A foto também celebra o facto de o robô Opportunity ter ultrapassado, a 2 de julho, os 3.000 dias de trabalhos científicos sobre a superfície de Marte. A NASA tinha planeado uma missão de apenas 90 dias, mas acabou por durar 33 vezes mais.
Tanto o Opportunity como o seu "irmão" Spirit, aterraram em Marte em janeiro de 2004. O segundo resistiu a quase 2000 dias de missão até ter ficado preso em terreno difícil no final de 2009. A última comunicação com a Terra foi a 22 de março de 2010.
O robô Opportunity capturou as imagens a partir de uma elevação conhecida entre os cientistas da NASA como "Haven Greely" numa extremidade da cratera Endeavour. As cores da imagem são alteradas pela agência espacial para "enfatizar as diferenças entre os diferentes materiais."
"Esta visão proporciona um excelente cenário para o trabalho químico, geológico e mineralógico que a equipa realizou em Haven Greely, durante o quinto inverno marciano do robô", revelou Jim Bell, da Universidade do Arizona, citado pelo diário espanhol ABC.
"Também temos uma imagem espetacularmente detalhada da maior cratera de impacto à qual já alguma vez chegou um robô", acrescentou.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Explosão solar dificulta telecomunicações na Europa



Nesta semana, uma rajada de partículas emitidas pelo sol causou interferência em transmissões de rádio por toda a Europa.
Rajadas como essa, chamadas de “ejeções de massa coronal” (EMCs), são resultado de fortes distorções no campo magnético do sol. Além de conter bilhões de toneladas de gases, raios-X e radiação ultravioleta, elas chegam à absurda temperatura de 100 milhões de graus Celsius. A ejeção que causou interferência na Europa sequer estava vindo direto para a Terra, o que nos dá uma ideia do poder desse fenômeno.
Vez ou outra, nosso planeta (ou, melhor, seu campo magnético) é atingido por EMCs menores, e o resultado são intensos flashes de luz. Às vezes, contudo, uma EMC pode causar tempestades magnéticas, interferindo em satélites e redes de energia. Em 1989, seis milhões de moradores do Quebec (Canadá) ficaram sem eletricidade por causa de uma ejeção.
Sabe-se que as atividades solares ocorrem em ciclos de 11 anos – e o pico do ciclo atual está previsto para 2013. Em outras palavras, mais fenômenos violentos estão a caminho.
Além das EMCs, fortes alterações no campo magnético do sol também causam as chamadas “manchas solares”. “Nos próximos dois anos, estamos esperando que o número de manchas solares visíveis chegue ao máximo”, relata o pesquisador Matthew Penn, do Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos. “Elas são capazes de causar as maiores e mais danosas tempestades espaciais”, completa.
Parece que o campo magnético da Terra vai ter bastante trabalho para nos proteger ano que vem.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cientistas da Nasa apresentam novo Wi-Fi de 2.684.354 Mbps

Os roteadores de hoje em dia já trabalham com o padrão 802.11n, capaz de transmitir mais de 100 Mbps em condições ideais. Poucas operadoras de banda larga oferecem essa velocidade e, quando oferecem, o serviço tem um preço proibitivo. Enquanto isso, na Nasa, a agência espacial norte-americana, cientistas desenvolvem novo padrão de conexão wireless que chega à inacreditável velocidade de 2,56 Tbps, ou 2.684.354 Mbps. Para efeitos comparativos, você pode testar a sua internet no nosso velocímetro.
A equipe composta por pesquisadores americanos e israelenses utilizou uma nova configuração para aproveitar as ondas eletromagnéticas, resultando em uma tecnologia que possibilitaria transmitir sete filmes em altíssima definição (Full HD) e Blu-ray por segundo, simultaneamente. Para você ter uma noção dessa velocidade, o serviço de banda larga mais rápido dos Estados Unidos, o FiOS da Verizon, só vai "até" 300 Mbps.
Na revista Nature há toda a explicação conceitual para a tecnologia. Na prática, significa que um mesmo sinal comporta oito transmissões simultâneas, o que resulta em um volume muito maior de dados trafegando e ampliando o streaming.
Infelizmente, os testes feitos pela equipe da Nasa em condições mais do que perfeitas incluem a distância pequena de 1 m entre os equipamentos. O próximo desafio do time é transformar a tecnologia em algo comercial e acessível também para grandes distâncias, a fim de colaborar para a estrutura da internet mundial.

sábado, 14 de julho de 2012

Estudos desmentem descoberta da Nasa sobre nova forma de vida

O organismo foi descoberto em lago tóxico na Califórnia, nos Estados Unidos. Foto: Nasa/Reprodução
Em dezembro de 2010, a agência espacial americana (a Nasa) causou apreensão ao anunciar a divulgação de um estudo com relação à busca de vida fora da Terra. O anúncio decepcionou muita gente que achava que os cientistas haviam descoberto seres em outros planetas ou luas. O estudo, divulgado por Felisa Wolfe-Simon na Nasa e publicado posteriormente na revista Science, dizia que havia sido descoberta uma nova forma de vida, uma bactéria que usaria arsênio no lugar de fósforo em sua composição. Agora, dois estudos indicam que a descoberta estava errada e a vida como conhecemos continua.
Todas as formas de vida conhecidas usam seis elementos básicos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. A bactéria, chamada de GFAJ-1, foi encontrada no lago Mono, na Califórnia, que é rico em arsênio, uma substância mortífera para a maioria dos seres vivos. Segundo os pesquisadores da Nasa, ela usaria esse arsênio para substituir o fósforo, já que sua composição é similar.
Uma nota divulgada pela Science no domingo afirma que outros dois estudos independentes analisaram as descobertas de Felisa. As novas pesquisas, ao contrário da original, indicam que a GFAJ-1 não pode substituir um elemento pelo outro para sobreviver.
Felisa e sua equipe encontraram pequenas quantidades de fósforo nas suas amostras e concluíram que era insuficiente para a bactéria se desenvolver. Já os novos estudos indicam exatamente o contrário. Eles acreditam que o extremófilo (como são chamados os seres vivos que vivem em condições em que a maioria não conseguiria) sobrevive exatamente por conseguir fósforo em um ambiente tão hostil.
A revista afirma o processo é natural na ciência: novos estudos tentam replicar o resultado de um para indicar que eles são verdadeiros. Apesar da negativa, a Science afirma que a descoberta de GFAJ-1 deve ser de interesse de novos estudos, principalmente os que pesquisam mecanismos de tolerância ao arsênio.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cientistas fotografam a sombra de um átomo pela primeira vez

                                                 


Depois de cinco anos de trabalho, um grupo de pesquisadores da Universidade de Griffith (Austrália) conseguiu um feito inédito: tirar a foto da sombra de um único átomo.
“Nós alcançamos o limite da microscopia. Você não consegue ver nada menor do que um átomo usando luz visível”, disse o professor Dave Kielpinski, membro da equipe.
Para conseguir a imagem, eles isolaram um átomo de itérbio e o mantiveram parado usando forças elétricas. Feito isso, expuseram o átomo a uma frequência de luz específica e fotografaram a sombra com uma câmera de altíssima resolução.
A precisão era crucial para o sucesso do experimento. “Se nós mudássemos a frequência da luz em um bilionésimo de unidade, não conseguiríamos a imagem”, explicou Kielpinski.

A fina arte da microscopia

Fotografar a sombra de um átomo não foi apenas um ato surpreendente: o experimento deverá trazer benefícios para a área da microscopia como um todo.
Em primeiro lugar, os dados obtidos ao longo do trabalho ajudam a compreender melhor os princípios da física atômica. De acordo com o biofísico Erik Streed, que fez parte da equipe, saber quão escura a sombra de um único átomo pode ser ajuda a ver os limites da microscopia.
Além disso, apontou Streed, agora é possível saber a quantidade de luz necessária para se observar processos em células sem destruir o material. “Isso é importante quando você for observar amostras biológicas muito pequenas e frágeis, como DNA”, destacou o pesquisador.Daily Mail UK


terça-feira, 10 de julho de 2012

NASA encontra formação de lago em lua de Saturno

A observação da sonda sugere que esse oásis de metano líquido está abaixo da superfície da lua. Porém, isso não descarta a possibilidade de existir vida no local


O planeta Saturno, em foto da Nasa
São Paulo - A sonda espacial Cassini, da NASA, detectou a formação de um lago rico em metano na região central de Titã, lua de Saturno. A descoberta foi publicada na revista científica Nature.
A observação da sonda sugere que esse oásis de metano líquido está abaixo da superfície da lua. Porém, isso não descarta a possibilidade de existir vida no local.
A presença de lagos nas regiões polares de Titã já havia sido encontrada. Porém, os cientistas acreditavam que seria muito difícil encontrar líquido na parte central da Lua. Isso porque a energia do Sol no local, teoricamente, faria os lagos em metano evaporarem. Portanto, essa descoberta foi considerada inesperada pelos cientistas.
A pesquisa, liderada Caitlin Griffith, professora de Ciência Planetária da Universidade do Arizona, examinou dados coletados por Cassini, que mediu a luz solar refletida na superfície e na atmosfera de Titã. Então, ela detectou uma região escura que, ao ser analisada, sugeriu ser um lago de hidrocarbonetos de 927 quilômetros quadrados.
Além disso, próximo a essa lago, os pesquisadores indicaram a possível existência de mais quatro lagoas rasas semelhantes em tamanho e profundidade a pântanos da Terra.
Titã tem uma atmosfera densa, formada por uma camada de nitrogênio e metano. Esse gás metano na atmosfera é quebrado pela luz do Sol. Então, ele cai na superfície e é transportado de volta para os polos, onde se condensa e forma lagos.
A sonda Cassini foi lançada em Outubro de 1997 com destino a Saturno para estudar toda a complexidade de anéis e luas em torno do planeta. Cassini completou sua missão inicial de quatro anos para explorar o sistema do planeta em Junho de 2008. A primeira missão estendida, chamado de Cassini Equinox Mission, também foi completada em setembro de 2010. A extensão atual da missão vai até setembro de 2017, com o solstício de verão saturnian

domingo, 8 de julho de 2012

NASA anuncia descoberta de portais no campo magnético terrestre

De acordo com a NASA, um cientista da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, conseguiu identificar a presença de portais ocultos no campo magnético terrestre. Entretanto, as passagens encontradas estão bem longe de nos conduzir a universos paralelos ou permitir a viagem através do tempo.

Conforme explicou Jack Scudder, o pesquisador responsável pela descoberta, esses portais são pontos nos quais o campo magnético terrestre se conecta ao do Sol, criando uma passagem ininterrupta entre o nosso planeta e a atmosfera solar, que se encontra a 150 milhões de quilômetros.
 

Portais ocultos

Segundo as observações realizadas, esses portais possuem tamanhos diferentes, além de se abrirem e fecharem dezenas de vezes ao dia. Enquanto estão abertas, essas passagens permitem a entrada de partículas capazes de aquecer as camadas mais externas da nossa atmosfera, podendo desencadear tempestades geomagnéticas e dar origem às auroras boreais.

Embora essas passagens de energia sejam transparentes, instáveis e imprevisíveis, Scudder afirma ter encontrado uma maneira de encontrá-las. Através da análise de dados coletados pelas espaçonaves Themis e Polar da NASA e sondas espaciais da agência espacial europeia, o cientista observou cinco combinações simples entre campo magnético e medição de partículas que indicam a presença de um portal.

A agência espacial norte-americana pretende lançar uma missão em 2014 para estudar as passagens, e você pode saber mais sobre os portais ocultos assistindo ao vídeo acima. Para ativar as legendas, clique no botão “cc” do menu

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Texto maia confirma que o mundo não acaba este ano

A descoberta revela data que representa o fim de um ciclo do calendário, e não o apocalipse.

 
                    (Fonte da imagem: Reprodução/Live Science)

De acordo com o site Live Science, um texto antigo recém-descoberto nas ruínas de La Corona, na Guatemala, aponta a data de 21 de dezembro de 2012 como sendo o final de um ciclo do calendário maia, não mencionando em nenhuma de suas passagens que essa data marcaria o fim do mundo.
Segundo os pesquisadores, o texto maia trata de história política — em vez de profecias apocalípticas —, e menciona a data de 13 bak’tun como sendo um importante evento que deveria ser celebrado por esse povo.


A criação maia


O calendário dos maias é dividido em bak’tuns, ou seja, ciclos de 144 mil dias que se iniciaram com a data da criação. Conforme explicaram os pesquisadores, o dia 21 de dezembro de 2012, ao contrário de apontar o fim do mundo, marca o final do 13o bak’tun, ou seja, representa o final de um ciclo completo da criação para os maias.
Além disso, o texto também traz hieróglifos mencionando a visita de um poderoso e antigo rei maia — conhecido como Pata de Jaguar —, a qual deveria ser celebrada. De acordo com os arqueólogos, tal rei utilizou um ciclo mais longo de tempo, tendo como objetivo poder retomar o seu reinado no futuro. Coincidentemente, tal ciclo também culmina em dezembro de 2012.

Fonte: Live Science


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Bóson de Higgs (partícula de Deus)



O que é o Bóson de Higgs?

Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.
Mas há um “buraco” na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.
Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

Por que a massa é importante?

A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto – uma partícula, uma molécula, um animal – contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.
A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.

Como se sabe que o Higgs existe?

A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.
O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna – ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.


Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?

Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.
O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa “sopa” de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.

Quais evidências os cientistas podem encontrar?

O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações – como a anunciada nesta quarta – em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.

E se o Bóson de Higgs não for encontrado?

Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.

LHC (Large Hadron Collider)

Por que o LHC

Algumas perguntas não respondidas 

O LHC foi construído para ajudar os cientistas a responder principais questões não resolvidas em física de partículas. A energia sem precedentes que atinge até mesmo revelar alguns resultados inesperados que ninguém nunca pensou!

Para as últimas décadas, os físicos foram capazes de descrever com detalhes o aumento das partículas fundamentais que compõem o universo e as interações entre eles. Esse entendimento é encapsulado no Modelo Padrão da física de partículas, mas contém lacunas e não pode nos contar a história toda. Para preencher a falta de conhecimento requer dados experimentais, e o próximo grande passo para conseguir isso é com o LHC.



Negócios inacabados de Newton ...

O que é massa?

Qual é a origem da massa? Por que pequenas partículas pesar a quantidade que eles fazem? Por que algumas partículas não têm massa em tudo? No momento, não existem respostas para estas perguntas estabelecidas. A explicação mais provável pode ser encontrada na bóson Higgs , uma partícula chave não descoberto que é essencial para o modelo padrão de trabalho. Primeira hipótese, em 1964, ele ainda tem que ser observado.

O ATLAS e CMS experimentos serão activamente à procura de sinais desta elusiva partícula.

Um problema invisível ...

O que é de 96% do universo é feito?

Tudo o que vemos no Universo, desde uma formiga até uma galáxia, é composta de partículas ordinárias. Estes são referidos coletivamente como matéria, formando 4% do Universo. A matéria escura e energia escura Acredita-se que compõem a restante percentagem, mas eles são incrivelmente difíceis de detectar e estudar, a não ser através das forças gravitacionais que exercem. Investigando a natureza da matéria escura e energia escura é um dos maiores desafios hoje nos campos da física de partículas e cosmologia.

Os ATLAS e CMS experimentos irá procurar partículas supersimétricas para testar uma hipótese provável para o make-up de matéria escura.

Favoritismo da natureza ...

Por que não há mais a antimatéria?

Vivemos em um mundo de matéria - tudo no Universo, incluindo nós mesmos, é feito de matéria. Antimatéria é como uma versão dupla da matéria, mas com carga elétrica oposta. No nascimento do Universo, quantidades iguais de matéria e antimatéria devem ter sido produzidos no Big Bang. Mas, quando partículas de matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam mutuamente, transformando em energia. De alguma forma, uma pequena fração da matéria deve ter sobrevivido para formar o Universo em que vivemos hoje, com quase nenhuma antimatéria esquerda. Por que a natureza parece ter esse viés para a matéria sobre a antimatéria?

O LHCb experiência vai estar à procura de diferenças entre matéria e antimatéria para ajudar a responder esta pergunta. Experimentos anteriores já observaram uma pequena diferença de comportamento, mas o que foi visto até agora não é suficiente para explicar o desequilíbrio aparente de matéria-antimatéria no Universo.



Segredos do Big Bang

Qual foi a matéria como no primeiro segundo de vida do Universo?

A matéria, de que tudo no Universo é feito, é acreditado para ter originado a partir de um cocktail denso e quente de partículas fundamentais. Hoje, a matéria comum do Universo é feito de átomos, que contêm um núcleo composto de prótons e nêutrons, que por sua vez são feitos de quarks unidos por outras partículas chamadas glúons. O vínculo é muito forte, mas nas condições iniciais do Universo teria sido muito quente e cheio de energia para os glúons para manter os quarks juntos. Em vez disso, parece provável que durante os primeiros microssegundos após o Big Bang o Universo teria continha uma mistura muito quente e denso de quarks e glúons chamados plasma quark-glúon.

O ALICE experimento vai usar o LHC para recriar as condições que existiram logo após o Big Bang, em especial para analisar as propriedades do plasma quark-glúon.

Mundos escondido ...

Não dimensões extras do espaço realmente existe?

Einstein mostrou que as três dimensões do espaço estão relacionados com o tempo. Teorias posteriores propor que mais dimensões ocultas do espaço podem existir, por exemplo, a teoria das cordas sugere que existem outras dimensões espaciais ainda a ser observado. Estes podem tornar-se detectável em energias muito elevadas, pelo que os dados de todos os detectores serão cuidadosamente analisadas para procurar sinais de dimensões extras.



Adicionar legenda
http://public.web.cern.ch/public/en/LHC/WhyLHC-en.html

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Astrofísica britânica diz que governos devem estar preparados para contato com ETs

Vamos encontrá-los nos próximos 100 anos, diz cientista
AP Photo/Bruce McBroom

Uma previsão que traz um brilho aos olhos dos apaixonados por ficção científica: vamos fazer contato com extraterrestres em menos de 100 anos. A astrofísica britânica Jocelyn Bell Burnell, que participou do Fórum Euroscience em Dublin nesta semana, garantiu que este não é mais um assunto para Hollywood. Segundo ela, as autoridades devem se preparar.

"Já pensamos em como podemos abordá-los? Devemos colocá-los em um jardim zoológico, comê-los, enviar soldados?”, provocou Burnell. Pesquisas anteriores já apontaram que quase metade dos britânicos acredita em homenzinhos verdes. 

Jemal Countess/Getty Images/AFP
A Royal Society ouviu duas mil pessoas e revelou que 44% acreditam na existência de vida extraterrestre e um terço dos entrevistados responderam que devemos procurar ativamente pelos Ets.

Os cientistas, no entanto, não estão tão animados e se dividem sobre os riscos de anunciarmos nossa presença aos habitantes de outros planetas. Segundo o consagrado Stephen Hawking, os alienígenas podem invadir a Terra apenas para pilhar seus recursos. 

“Basta olhar para nós mesmos para ver como vida inteligente pode evoluir para algo que não gostaríamos de conhecer. Se os alienígenas nos visitarem, o resultado seria muito mais como quando Colombo desembarcou na América: e isso não saiu nada bem para os nativos americanos", comparou Hawking.